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Marabá: UGT prepara sindicalistas para a avalanche de novos empregos


30/08/2010

30/08/2010

Capitaneada pela Vale a Alpa (Aços Laminados do Pará), terá um investimentos de R$ 5,2 bilhões, e deverá entrar em operação em novembro de 2013. Nessa fase a siderúrgica terá capacidade instalada para a produção de dois milhões de toneladas métricas de placas (aços inacabados) e 500 mil toneladas de aços laminados. A diretoria da Vale já trabalha com a perspectiva, porém, de que num horizonte máximo de dez anos a indústria já poderá ter elevado a sua produção para cinco milhões de toneladas, tornando-se assim, pelo porte, uma das maiores aciarias do Brasil.

As obras de implantação da Alpa deverão gerar na microrregião de Marabá 16 mil empregos. A partir de 2013, quando a siderúrgica entrar em funcionamento, a previsão é de que serão gerados mais de vinte mil postos permanentes de trabalho, sendo 5.300 diretos, entre próprios e terceirizados, e outros 16 mil indiretos, estimados com base na capacidade de empregabilidade desse tipo de empreendimento. O próprio presidente da Vale, Roger Agnelli, antecipou lá mesmo em Marabá que várias outras indústrias deverão se fixar no entorno da Alpa, que fica no quilômetro 14 da rodovia Transamazônica.

Isso significará a atração de um sem número de migrantes aportando em Marabá. Agravando inevitavelmente um já preocupante quadro de violência, que justifica o jocoso apelido do município: Marabala". Estudo do Ministério da Justiça e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública que demonstra como é a exposição dos jovens brasileiros à violência, a partir de um levantamento feito em 266 municípios com mais de 100 mil habitantes, 10 cidades apresentam o Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) alto para pessoas com idade entre 12 e 29 anos, sendo que Marabá é apontada como a segunda cidade mais violenta para a juventude, só perdendo para Itabuna, na Bahia.

Foi diante desse cenário que a UGT discutiu estratégias de fortalecimento para o movimento sindical na região, a fim de apresentar alternativas de valorização do emprego e proposição de políticas públicas que garantam cidadania e qualidade de vida na região. O Seminário reuniu 100 dirigentes sindicais das seguintes entidades: Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Rondon do Pará
Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Parauapebas e região
Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de redenção
Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Marabá
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá
Sindicato da Construção Civil de Marabá
Sindicato dos Trabalhadores de Frigoríficos de Marabá Delegacia do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem e Empregados em Hospitais do Pará
Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis de Marabá e Região Sul e Sudeste do Pará
Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Marabá
Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis e Similares de Marabá e Sul do Pará e Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Marabá.

(Maria Cristina Nascimento - UGT Pará )"


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