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Um primeiro de maio para entrar na história. Assim foi a festa realizada pela UGT Paraíba, que reuniu cerca de 50 mil trabalhadores na Praia de Tambaú e que teve como destaque o lançamento do prêmio Margariada Alves" oferecido aqueles que doaram suas vidas na luta de melhorias para a classe trabalhadora.

Segundo o presidente da UGT-PB, José Vieira, "Para nós foi um orgulho conseguirmos organizar um evento deste porte, com mais de 50 mil

pessoas e onde o grande homenageado foi o trabalhador".

A festa contou com o lançamento do "Prêmio Margarida Alves", uma paraibana, de Alagoa Grande, que esteve a frente do Sindicato rural de sua cidade. Margarida Alves conseguiu benefícios aos trabalhadores rurais antes impensáveis, como 13º salário e registro em carteira. Porém, esta luta causou desagrado aos donos da verdade na época, os senhores de engenhos, que acreditavam ser senhores feudais. Margarida Alves foi assassinada corvademente em frente de sua casa na presença de seus dois filhos e de seu marido.

Durante o lançamento do prêmio, Vieira destacou que "só que um tiro não calou Margarida Alves, sua luta foi continuada pelos sindicalistas

em nosso Estado e no Brasil, hoje a Paraíba se orgulha de ter a FETAG-PB órgão ao qual Margarida Alves era dirigente enquanto viva, e hoje a FETAG-PB presidida pela pessoa do sindicalista Liberalino Lucena, "o Caboclinho" é uma das maiores federações de trabalhadores rurais do Brasil, que conseguiu conquistas antes impensáveis a categoria"."