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Presidente da UGT critica a falta de bibliotecas públicas no País


07/05/2010

Pesquisa divulgada pelo Ministério da Cultura revela que em 420 cidades brasileiras ainda não há bibliotecas municipais. O índice representa 7,54% dos 5.565 municípios em todo o país. O estado com o maior número de cidades sem esses espaços para leitura é o Maranhão (61). O presidente nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah considerou isso vergonhoso para Brasil que nos últimos anos vem se destacando internacionalmente em decorrência de seu desenvolvimento sócio econômico a ponto do presidente Lula figurar entre as 25 personalidades mais importantes do universo, segundo a Revista Time, dos Estados Unidos. De que adianta essa fama no lado sócio econômico se estamos pobres na educação e cultura?", questiona Patah.

De acordo com o levantamento, em 79% das cidades há bibliotecas municipais em funcionamento. Em 12%, elas estão em processo de implantação e em 1%, em fase de reabertura. O estudo foi feito entre setembro e novembro do ano passado. Em 2007 e 2008, 660 cidades não tinham bibliotecas municipais. "É lamentável a gente deparar com quadro tão deprimente como esse porque a leitura é importante para o desenvolvimento do brasileiro, em especial os trabalhadores que necessitam aprimorar seus conhecimentos para galgarem posições melhores no mercado de trabalho", diz Patah, lembrando que o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, por ele também presidido, tem uma biblioteca para uso de seus associados.

Outro dado negativo da pesquisa é que 91% dos locais não oferecem serviços a pessoas com deficiência visual. O índice das bibliotecas que não dispõem de serviços para portador de necessidades especiais chega a 94%. Além disso, 88% dos estabelecimentos não têm nenhum tipo de atividades de extensão, como oficinas e rodas de leitura em escolas. A UGT, segundo Ricardo Patah defende em sua Carta de Princípios a educação, o conhecimento, informação e a comunicação como elementos centrais do progresso matérial, intelectual e bem- estares humanos. "Se brigamos por um ensino público de qualidade é preciso também que a cultura se adéqüe a isso oferecendo bibliotecas para que os estudantes dessas escolas possam complementar o aprendizado", cita Patah.

Arlindo Ribeiro, da Redação da UGT"


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