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Movimento Sindical cobra realocação de trabalhadores do Itaú


23/02/2021

Banco já demitiu mais de 200 gerentes com a justificativa de busca de 'novo perfil'

 

O movimento sindical cobrou do Banco Itaú a realocação dos funcionários ao invés de desligamentos. De acordo com o Banco a busca é por um “novo perfil”.

 

 

“Entendemos a necessidade de atualização do modelo, porém simplesmente fechar as portas para funcionários que se dedicaram há anos, em meio a uma pandemia, o que agrava ainda mais a atitude do Banco é desumano e pode causar uma leitura contrária à pretendida”, destaca o secretário geral da Feeb e representante do COE Itaú, Reginaldo Breda.

 

Demissões

Mais de 200 gerentes operacionais (GO) e gerentes-gerais comerciais (GGC) foram demitidos recentemente em todo o Brasil pelo Banco Itaú. De acordo com o movimento sindical, o número pode ser ainda maior, uma vez que as homologações não são mais feitas nos sindicatos desde a reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017.

 

O Banco negou que as demissões tenham ocorrido em razão do projeto Itaú 2020, que estabelece um novo modelo de agências. A justificativa apresentada foi a de que a empresa estaria buscando um “novo perfil de liderança” de profissionais.

 

“Nossa cobrança é para que esses funcionários que de acordo com avaliação do banco já não se enquadram no “novo perfil de liderança” sejam realocados para outras funções e não demitidos”, reforça Breda.

 

Projeto piloto

Outro questionamento por parte do movimento foi com relação ao projeto piloto de novo modelo de agências (projeto Itaú 2030) – que a princípio envolveria apenas 50 unidades nas regiões de Guarulhos (SP) e São João de Miriti (RJ). De acordo com os sindicatos, houve denuncias que apontam que o Banco tem implementado o novo modelo em diversas regiões de São Paulo de forma não oficial.

 

O Banco negou a ocorrência e se comprometeu a levar o assunto para ser discutido junto à diretoria.

 

Agir

O Gera, programa que substituiu o Agir, também tem sido motivo de preocupação para os bancários.

Ao contrário do que a direção do Itaú propagou o novo programa não traz benefícios coletivos maiores e melhores resultados para os clientes.

 

O banco considerou debater sobre o assunto em breve.

 

Banco de horas negativas

Já sobre o banco de horas negativas ficou acordado entre as partes que os trabalhadores terão um período de 18 meses, a partir do mês de março, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas.

O acordo terá acompanhamento trimestral para avaliação e pode ser prorrogado por mais seis meses caso os trabalhadores não consigam zerar suas horas.




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