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Uma ótima notícia a ser comemorada pelos cobradores da Viação Grajaú. A reunião realizada no início da semana com os representantes da empresa resultou em algo muito positivo aos trabalhadores, a tão almejada promoção profissional.

De acordo com diretor do Sindmotoristas, Cléber Mendes de Oliveira Rodrigues, o Clebinho, as regras do Plano de Carreira foram alteradas, assim, seguindo alguns critérios os profissionais poderão ser manobristas e após dois anos no cargo, poderão exercer a função de motorista.

“Conforme acordado, o cobrador que preencher os requisitos exigidos e for aprovado no teste, permanecerá cinco meses com o mesmo salário e ao passar este período de experiência será promovido e registrado como manobrista. Durante dois anos, independente se tiver vaga ou não, ele será promovido a motorista. Se antes deste tempo surgir alguma oportunidade, o mais antigo na função será escalado”, afirmou o diretor.

Segundo Cleber, a lentidão no processo de seleção, classificação e efetivação causou um clima de revolta entre os profissionais – que há anos reivindicavam o fim da exploração e uma definitiva solução do problema. “Quando anunciamos os termos do acordo, a felicidade pela conquista foi estampada no rosto dos profissionais. Todos aplaudiram e comemoraram com entusiasmos”, contou.

Cleber ainda, esclareceu que, atualmente, o salário hora do cobrador é de R$ 7,85; do manobrista R$ 10,48 e do motorista R$ 13,54. Ou seja, diferença chega em média aos R$ 3,00 entre uma função e outra. “A partir de agora, este acordo vai servir de fato como um instrumento de reconhecimento e valorização destes profissionais que aguardavam ansiosos por uma promoção”, finalizou.

“Dos 34 funcionários que manobram os ônibus na garagem, 15 são manobristas e 19 cobradores. Todos estavam descontentes, pois a final, ninguém vive de promessas de promoção ou aumento. Parabenizo-os pela paciência e confiança no nosso trabalho. Só obtivemos o êxito esperado porque lutamos unidos e focados em nossos objetivos. Continuaremos juntos para fazer a empresa cumprir o que foi negociado”, garante Clebinho.