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Ativismo Sindical Digital


11/12/2020

O Curso de Formação Político-sindical da UGT e Solidarity Center, para dirigentes das Regiões Norte e Centro-Oeste do país, realizado hoje (09/12), teve como tema “Ativismo Sindical Digital”, onde foram abordados vários mecanismos para melhorar a comunicação do(a) dirigente com sua base de representação e militância Sindical, por meio das Redes Sociais como Facebook, WhatsApp e outros, e teve como Palestrante João Andrade, da Comunicação & Marketing Sindical e Político.

 

No início da sua palestra, João Andrade chama a atenção para a necessidade dos sindicatos de se adaptarem às novas formas de comunicação, pois, diante do avanço tecnológico, das ofensivas do capital contra os direitos dos trabalhadores e os seus sindicatos, bem como a pandemia do novo coronavírus, ocorreram profundas mudanças nas relações Capital e Trabalho, exigindo das entidades de classe ações e medidas mais efetivas para defender as categorias.

 

Neste sentido, as Redes Sociais são ferramentas importantes e essenciais para atingir os trabalhadores, em uma realidade de alterações nos contratos de trabalho como o home office, os temporários, o teletrabalho, o trabalho remoto, por exemplo, além do alarmante aumento do desemprego e dos trabalhadores autônomos.

 

Por isso, investir de maneira estratégica nessas ferramentas de comunicação é vital para que os sindicatos possam desempenhar o seu papel de defender os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, os quais amargam a maior perda de direitos das últimas décadas. Isso significa que o Ativismo dos Sindicatos de forma Digital é imprescindível à luta dos trabalhadores, na atual conjuntura política. 

 

Para João Andrade, o planejamento do uso das redes sociais, de maneira estratégica, é o que garantirá a percepção dos trabalhadores de que, de fato, o sindicato é o principal instrumento de defesa dos seus direitos e do seu bem-estar.

 

O Facebook e o WhatsApp

 

As ferramentas mais usadas pelos sindicatos são o Facebook e o WhatsApp, por garantirem uma comunicação mais rápida, mais barata e de maior retorno nas informações realizadas. Porém, é preciso saber usar essas duas ferramentais, caso contrário, o retorno e a participação dos trabalhadores serão prejudicadas, e o sindicato não terá concretizado o objetivo de interferir nas ações que os patrões realizam contra os direitos e conquistas das categorias.

 

João Andrade chama a atenção dos sindicatos para que eles coloquem em seus estatutos suas redes sociais como Bem Imaterial da Entidade, ou seja, como patrimônio da categoria, por se tratarem de ferramentas de valorosos conteúdos de informações e dados dos trabalhadores que representam.

 

O ativismo digital dos sindicatos deve ser planejado de maneira estratégica e, portanto, não basta só tirar a foto de um evento sindical e postar de imediato, tem que planejar. Para isso, por exemplo, é preciso saber em que rede social ela deve ser postada primeiro, qual o conteúdo da legenda e o tamanho de seu texto que acompanhará essa foto e qual o melhor ângulo. Ou seja, é preciso responder, minimamente, à três questões básicas: o que é a atividade revelada na foto? Quando ocorreu? E onde ela foi realizada? 

 

O ativismo sindical digital tem que atingir os trabalhadores e trabalhadoras com os objetivos de, por exemplo, conscientizar sobre os problemas da categoria, de se proteger e lutar contra as maldades dos patrões e do governo, de compreender que é preciso se organizar e atuar junto a entidade sindical, pois só desta forma será possível barrar o avanço da exploração, do desrespeito e o retorno ao trabalho análogo à escravidão, como está sendo proposto hoje pelos governos e as grandes corporações.

 




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