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Auxílio emergencial deve continuar


08/12/2020

Defendemos o retorno do auxílio emergencial no valor original de R$ 600, a manutenção em 2021 do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e a continuidade das ações de prevenção contra a covid-19

 

A pandemia persiste e, portanto, merece total repúdio a posição do governo Bolsonaro de não manter em 2021 o auxílio emergencial destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica perante a crise do coronavírus.

 

Também nos causa indignação a posição do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, de não colocar em debate e votação no Congresso Nacional a prorrogação deste auxílio e do programa emergencial que permitiu aos sindicatos em 2020 negociarem com os empresários a manutenção dos postos de trabalho, da renda dos trabalhadores e das atividades produtivas para a população. Neste sentido, Maia está se igualando ao Bolsonaro no negacionismo da calamidade pública.

 

Como se já não houvesse pandemia, nem mais a necessidade do distanciamento social como forma de evitar a propagação do vírus, os adoecimentos e as mortes pela terrível covid-19: cujos números no Brasil já se aproximam dos 180 mil mortos.

 

O País já está plenamente recuperado da crise sanitária e econômica? Não! As pessoas já recuperaram a renda e os postos de trabalho perdidos na pandemia? Também não! Vale lembrar Em março, depois de o governo anunciar R$ 200 mensais a “trabalhadores informais” e “desassistidos”, prejudicados pela pandemia, nós, do movimento sindical, reagimos e fizemos no Congresso Nacional a proposta de um seguro-renda de R$ 500 a ser pago aos informais e aos que já recebiam o Bolsa Família.

 

Somente após esta proposta, o governo encaminhou a MP do auxílio emergencial de 600 reais.

 

Ao terem acesso ao auxílio emergencial, direta ou indiretamente, cerca de 108 milhões de pessoas conseguiram adquirir produtos e serviços essenciais e assim, efetivamente, movimentaram em 2020 o consumo, o comércio e os serviços, garantindo uma vitalidade mínima à economia brasileira.

 

Em setembro, infelizmente, o governo reduziu drasticamente o valor pela metade e tirou do programa milhões de pessoas. Pior que isto será em janeiro, quando o benefício irá acabar definitivamente. Será uma tragédia ainda maior do que a que passamos este ano.

 

Não podemos aceitar! Por isto, devemos continuar mobilizando a população, os trabalhadores, a mídia e a classe política pela prorrogação do auxílio emergencial, com retorno do valor original de R$ 600, e do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, como medidas ainda cruciais para o Brasil continuar enfrentando a pandemia em 2021.

 

Isto, juntamente com outras ações efetivas nas áreas sociais, econômicas e de Saúde, servirá para superarmos definitivamente a crise e fazer o País entrar novamente nos trilhos do desenvolvimento, com geração de milhões de empregos de qualidade, trabalho decente e renda para os brasileiros, dando mais segurança financeira às famílias e esperança em dias melhores para todos: sem pandemia, sem crise, sem desemprego e sem ataques aos direitos.

 

Chiquinho Pereira Presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e da Febrapan (Federação Brasileira dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação, Confeitarias e Padarias) e Secretário de Organização, Formação e Políticas Sindicais da UGT

 

Mais informações:
Chiquinho Pereira
(11) 9.9986-4848 (11) 3116-7272




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