UGT UGT

Filiado à:


Filiado Filiado 2

Notícias

Sinsmuc: Redução de 20% no quadro de servidores da saúde reflete na pandemia


04/12/2020

Redução acontece desde 2012, porém, agravamento da situação se deu durante o desgoverno Greca

Na última semana, a secretária de saúde Marcia Huçulak deu uma declaração evidenciando algo que o SISMUC vem levantando desde o início da pandemia: faltam trabalhadores da saúde para abertura de mais leitos.Enquanto isso, com hospitais a cada dia mais lotados, o temor atinge os usuários do serviço público.

O risco de colapso do sistema de saúde era um alerta desde o início da crise do coronavírus. Mas, algumas medidas poderiam ter sido adotadas para que a situação não se agravasse. O reforço na proteção e a valorização dos trabalhadores da saúde, aliada a contratação de mais profissionais via concurso público, poderia preparar melhor o sistema para a segunda onda de infecções que chegou com força.

Nos últimos anos, a Prefeitura de Curitiba vivenciou uma redução no quadro de servidores, incluindo todos os cargos da saúde. A falta de contratações via concurso público resulta no enfraquecimento do sistema de saúde pública e, se a situação já era delicada antes da pandemia, agora ela se torna insustentável.

tabela_1.jpg

<pclass="msonormal" style="box-sizing: border-box;">A comparação do número de servidores por ocupação, entre os anos de 2012 e 2019 mostra a redução significativa no quadro dos trabalhadores que constroem a saúde pública em Curitiba. O percentual de redução total é de pouco mais de 20%, o que representa 1347 servidores a menos no atendimento à população na maior crise sanitária dos últimos anos.

<pclass="msonormal" style="box-sizing: border-box;">

 

 

Se olharmos somente para o governo Greca, vemos que grande parte desse déficit ocorreu em sua gestão.

tabela_2.jpg

<pclass="msonormal" style="box-sizing: border-box;">
 
O desprefeito deixou de repor 644 servidores da saúde na sua gestão, uma redução de 10,8%. Chama a atenção o encolhimento do quadro de técnico de enfermagem, que perdeu 225 trabalhadores no último mandato. Isso significa que os servidores que estão na ativa vivem uma constância de pressão e sobrecarga de trabalho.
 
Além disso, é importante lembrar que existem trabalhadores da enfermagem que foram aprovados no último concurso público de 2016 e que, mesmo com a situação de emergência decretada em Curitiba, não foram chamados.

 

Além do concurso existente, a Prefeitura já deveria ter realizado concursos para a reposição e aumento do quadro das demais categorias. As centenas de trabalhadores que não foram contratados via concurso público fariam a diferença nesse momento crítico em que a saúde dos trabalhadores deveria ser prioridade. No entanto, com ou sem pandemia, a prioridade do desprefeito é a mesma: torrar dinheiro público em asfalto e propaganda, além de agradar os empresários com repasses milionários, como no caso dos poderosos do transporte público.




logo

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro - São Paulo/SP - 01049-911 - Tel.: (11) 2111-7300
© 2023 Todos os direitos reservados.