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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou por videoconferência, na manhã desta segunda-feira 30, sua a 31ª Reunião Plenária da Executiva Nacional.

Desta vez, o encontro aconteceu seguindo todos os protocolos de segurança para a prevenção e combate ao Covid-19, tendo presencialmente 20 pessoas, que respeitaram o distanciamento e o uso de máscaras e de forma virtual, mais 67 participações de dirigentes de diversos estados da Federação.

A videoconferência teve a finalidade de apreciar as contas do exercício de 2019 e a previsão orçamentária de 2021 e o remanejamento de cargos decorrente a vacância de membros da Executiva Nacional da UGT.

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT abriu a reunião parabenizando todos os dirigentes que, neste ano atípico que foi assolado pela pandemia de 2020, participaram das eleições municiais em seus respectivos estados. O líder ugetista lembrou que é de fundamental importância que a política tenha cada vez mais pessoas comprometidas com os interesses da classe trabalhadora. 

“Temos um congresso extremamente conservador e contrário ao sindicalismo, haja vista o que fizeram em 2017, quando passaram o trator em cima do movimento sindical e enfraqueceram tanto as entidades, que hoje não temos força para enfrentar um patinete”, disse Patah.

Ricardo também enfatizou que as mudanças e os ataques contra a organização da classe trabalhadora não encerraram com a implantação da nova legislação trabalhista que extinguiu a arrecadação dos sindicatos, é preciso discutir a reforma sindical que está para ser apreciada no Congresso, pois essa mudança visa alterar a estrutura do sindicalismo, que hoje é por categoria, para um sistema de sindicatos por empresa.

O presidente nacional da UGT lembrou que muitos sindicalistas ligados à Central contraíram Covid-19, estimou melhoras aos que neste momento estão se tratando e lamentou os companheiros e companheiras vítimas dessa doença. Assim como lamentou que o Brasil tenha registrado mais de 172 mil mortes por Corona Vírus.

Patah finalizou sua intervenção afirmando que apesar das perdas que o movimento sindical teve nos últimos tempos, é preciso resgatar o motivo pelo qual a UGT foi fundada em 2007 e continuar a luta por um sindicalismo cidadão, ético e inovador.