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Jornal do Sincomerciários de Matão explica dificuldade para negociar CCT


09/11/2020

Entidade quer reposição das perdas, mas Sindicato patronal quer renovar Convenção sem reajuste de salário

 

A diretoria do Sindicato dos Comerciários de Matão, presidida por José Carlos Ap. Pelegrini, o Ney, está negociando com o sindicato patronal a reposição das perdas salariais e a manutenção dos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho. Ocorre que o Sindicato Varejista está irredutível na questão do índice e propondo apenas a renovação da CCT sem reajuste de salário.

 

“Só que não estamos pedindo aumento de salário, e sim, a reposição das perdas. Entendemos que é uma situação difícil, mas não é justo que o trabalhador pague sozinho essa conta e fique no prejuízo. As empresas já retomaram suas atividades e o mínimo que elas podem fazer é reconhecer o trabalho dos comerciários que estão na linha de frente, correndo riscos e colaborando para a retomada da economia”, informa a diretoria do Sincomerciários por meio do boletim “Comerciários em Alerta”, edição de outubro, que circula em Matão e Taquaritinga.

 

Segundo a publicação, “estamos pedindo o mínimo, que é a reposição da inflação, em torno de 3%. Na prática, essa inflação é muito maior, basta ver o custo dos produtos, tudo está subindo. É importante neste momento que os trabalhadores fiquem unidos, dando apoio ao Sincomerciários para garantir o mínimo, que é a reposição da inflação. Não vamos abrir mão disso”!

 

Supermercados, material de construção, serviços e afins

 

A diretoria do Sindicato também informa que nos setores de supermercados, lojas de materiais de construção e afins, a situação é ainda pior. “Estamos pedindo 4% de reajuste e, da mesma forma, a alegação é de que não é possível conceder o aumento de salário. É um absurdo! É fato que estes setores continuaram aquecidos durante a pandemia e até ampliaram as vendas. Nunca se vendeu tanto! As empresas não podem virar as contas para os comerciários neste momento em que eles estão faturando alto e os trabalhadores passando necessidades e correndo risco de saúde no trabalho. Como dissemos, não podemos deixar essa situação passar em branco. Vamos resistir até o final e tentar de todas as formas legais para conquistar o merecido reajuste de salário para todos os comerciários e comerciárias!”




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