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Realizada ontem (quinta-feira, 5), das 16h às 18h, reunião da COE Bradesco (Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco) da Contec – Confederação Nacional dos Bancários –, via online. Em pauta estiveram as demissões em massa que o Bradesco vem promovendo e que, somente durante a pandemia, já somam cerca de 2.500 em todo o País.

Participaram desta reunião o coordenador da COE Bradesco/Contec, Gladir Basso (que é também presidente da Federação dos Bancários do Paraná e do Sindicato de Cascavel e diretor da Contec); Sérgio Costa, que integra a COE Bradesco/Contec, e Breno Ferreira Souza, secretário da COE Bradesco/Contec. No total, participaram 76 dirigentes sindicais bancários.

Nessa reunião, “discutimos as demissões em massa dentro do Bradesco durante a pandemia e definimos alguns encaminhamentos e tomadas de posição na tentativa de barrar essas demissões”, disse Gladir Basso. Os principais pontos desses encaminhamentos definidos na reunião serão divulgados no começo da próxima semana.

LUCROS

A pandemia atingiu milhões de pessoas e negócios em todo o Brasil. A exceção nesse cenário são os bancos, que lucraram bilhões em nove meses deste ano. O Santander lucrou R$ 10 bilhões; o Bradesco, 12,7 bilhões, e o Itaú, 13 bilhões. Mesmo assim, esses bancos demitiram milhares de pais e mães de família. Não respeitaram o acordo firmado com os bancários, no começo do ano, de não demitir durante a pandemia. Desde março deste ano, quando teve início a pandemia, os bancos já mandaram para o olho da rua mais de 12 mil bancários. 

Foto: Divulgação