28/10/2020
Novas tecnologias têm provocado grandes impactos negativos em relação à manutenção dos empregos e criação de novos postos de trabalho, servindo de desculpas para sistema financeiro desencadear demissões em todo o país. As ferramentas implementadas pelos bancos, exigem dos trabalhadores o perfil de vendedores e consultores de negócios, ao mesmo tempo em que crescem as pressões por metas e cobranças, muitas delas abusivas. E se não bastasse tudo isso, as instituições financeiras estão demitindo em massa, descumprindo compromisso assumido de não demitirem durante a pandemia. Este ano já somam mais de 12 mil bancários desligados no Brasil.
Esta campanha é de iniciativa da Federação dos Bancários de Goiás e Tocantins em defesa da categoria bancária e seu lançamento acontece em Goiânia nesta quarta-feira, 28, às 10 horas, com o apoio de todos sindicatos filiados. O evento, realizado concomitantemente com o Ato de Protesto organizado pelo Sindicato dos Bancários de Goiás na porta da principal agência do Bradesco (140-Centro).
Além de Goiânia, também consta da programação a realização de atos públicos específicos pelos sindicatos de bancários de Anápolis, Itumbiara, Jataí, Rio Verde e dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito do Tocantins em datas a serem definidas.
“Somos a favor das evoluções tecnológicas no meio bancário, mas é necessário preservar os empregos e criar novos postos de trabalho no sistema financeiro, de forma a garantir a sustentabilidade econômica das famílias e assim os bancos cumprirem com o papel social e não apenas angariem lucros e mais lucros.
“O objetivo desta campanha é sensibilizar os banqueiros sobre a importância da manutenção do emprego e renda dos bancários, mormente agora em plena pandemia que assola o mundo, especialmente o Brasil. Aliás, houve compromisso público dos bancos em não demitirem durante a pandemia, agora descumprido pelas próprias instituições financeiras. E também denunciar à sociedade a falta de compromisso dos bancos em manter a paz social entre os trabalhadores”, explica Sergio Luiz da Costa, presidente da Federação dos Bancários de Goiás e Tocantins e do Sindicato dos Bancários de Goiás.
As entidades sindicais representantes dos bancários goianos e tocantinenses vão intensificar discussões desse tema nas mesas permanentes de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e os bancos, individualmente.
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UGT - União Geral dos Trabalhadores