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OMC terá primeira mulher no comando após disputa entre nigeriana e sul-coreana


08/10/2020

Os países membros da OMC agora deverão escolher qual das candidatas deverá substituir o brasileiro Roberto Azevêdo no comando da entidade que supervisiona o comércio mundial

 

A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala e a sul-coreana Yoo Myung-hee avançaram para a fase final de seleção para a diretoria-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), anunciou um porta-voz da instituição nesta quinta-feira (8).

 

Os países membros da OMC agora deverão escolher qual das candidatas deverá substituir o brasileiro Roberto Azevêdo no comando da entidade que supervisiona o comércio mundial após ele anunciar sua saída antecipada do cargo.

 

O processo de seleção deverá terminar no início de novembro. Assim, esta deverá ser a primeira vez que uma mulher chefiará a OMC desde sua criação, em 1995.

 

Okonjo-Iweala é uma economista com mais de trinta anos de experiência que já ocupou os cargos de ministra das Finanças e das Relações Exteriores da Nigéria. Atualmente, é diretora da Gavi, the Vaccine Alliance, uma organização internacional que trabalha para melhorar o acesso e crianças em países pobres à vacinação. Ela é considerada uma das favoritas no processo de seleção por ter obtido o apoio dos Estados Unidos e dos países da União Europeia.

 

A outra finalista, Yoo, é ministra do Comércio da Coreia do Sul. Em seus 25 anos de carreira, ela já ocupou cargos na embaixada sul-coreana na China e na organização internacional Cooperação Econômica Ásia-Pacífico.

 

A votação é secreta e ocorre seguindo regras que priorizam o consenso, de forma que cada país é chamado a indicar suas preferências em listas que vão se afunilando até que se chegue aos dois finalistas. A etapa inicial da eleição tinha oito postulantes, mas três nomes já tinham sido eliminados antes da etapa realizada nesta quarta (6).

 

Segundo a Folha apurou, o Brasil endossou a candidatura de Okonjo-Iweala na mais recente etapa do processo de seleção. A delegação brasileira também apoiou a candidatura de Mohammad Maziad Al-Tuwaijri, da Arábia Saudita, após um pedido do príncipe herdeiro do país ao presidente Jair Bolsonaro.

 

A próxima diretora-geral da OMC deverá lidar com tensões crescentes no comércio global em meio à desaceleração econômica provocada pela pandemia da Covid-19.

 

Fonte: Folha de SP




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