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INSS precisa apresentar alternativas para atendimento em municípios sem agências abertas, aponta presidente do Sindiapi


16/09/2020

Representante da UGT no Conselho Nacional do INSS mostra que atendimento pode ser mantido, desde que haja espaço para parcerias e convênios

 

O presidente do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da UGT (Sindiapi), Natal Léo, comentou nesta segunda (14) a decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que determina a suspensão da abertura das agências do INSS no Estado de São Paulo e a decisão da Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais de não retomar as atividades na mesma data.

 

Segundo ele, seria possível ao órgão encontrar alternativas para o atendimento, mesmo sem expor seus funcionários aos riscos impostos pela pandemia. “Hoje, os principais prejudicados pela falta de atendimento presencial não são os aposentados. São aqueles que estão em via de se aposentar ou os que precisam passar por perícias”, avaliou.

 

Diante deste quadro, Natal Léo lembrou que seria possível, por exemplo, a utilização das redes municipais de saúde para a realização de perícias, através de parcerias e convênios entre Prefeituras e o órgão, ideia que já havia sido apresentada pelo presidente da UGT-SP, Amauri Mortágua, mas de forma ainda mais abrangente. “O SUS tem uma grande capilaridade e também é um ente da federação, como o INSS. Através da estrutura do sistema de saúde nacional, seria possível fazer perícias em todos os municípios do país”, destacou o líder de nossa Central.

 

Além da questão das perícias, complementa Natal Léo, parcerias com outros órgãos ligados ao governo federal, como os Correios, poderiam auxiliar a contornar o problema criado com a falta de atendimento presencial nas agências. “Hoje, não é possível entregar documentos, pois os postos estão fechados. Mas isso seria facilitado se cada agência tivesse uma caixa postal, para a qual os segurados pudessem enviar a documentação”, acrescentou.

 

“Compreendemos que existe a necessidade de se preservar a saúde dos servidores que atuam no INSS e, para isso, seria preciso que houvesse garantias. Como isso não é possível, basta que haja um pouco de interesse por parte do órgão em buscar alternativas para viabilizar o atendimento e, desta maneira, não trazer prejuízos para os segurados”, argumentou o presidente do Sindiapi.




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