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Ato de protesto no dia 28 de agosto no Hospital Estadual de Sumaré


24/08/2020

Os trabalhadores do Hospital Estadual de Sumaré estão revoltados com o descaso da administração que se nega a negociar com o Sinsaúde a pauta de reivindicações apresentada a direção no dia 16 de junho. “Estamos em uma luta diária contra o inimigo invisível, que é o novo coronavírus e a administração, além de não valorizar seus colaboradores, ignora as nossas necessidades”, frisa o diretor do Sinsaúde que atua no estabelecimento, Alfred Isac de Souza. 

E diante deste descaso com os funcionários que arriscam suas vidas diariamente, o Sinsaúde convoca os trabalhadores e a população para um ato de protesto no próximo dia 28 de agosto, às 12 horas, na frente do hospital. “É hora de mobilizar para conquistar! E se o hospital continuar a se negar a negociar nossos direitos, vamos sair em carreata pelas ruas da cidade”, avisa a diretora do Sinsaúde, Edna Battara Marques.


ACT vence em 31 de agosto

Edna lembra que o Hospital Estadual de Sumaré valoriza a Acreditação Canadense Internacional (ACI) que possui em um dos mais altos níveis, o diamante. Para conseguir essa acreditação, os hospitais têm de comprovar que cumpre dentre outras exigências, o tratamento justo aos funcionários. “A Acreditação também reverte em recursos para o hospital - cerca de 3 milhões de euros anuais -, mas nada vai para os funcionários. Além disso, é preciso ver que nosso Acordo está vencendo e a direção se nega a fechar o novo Acordo Coletivo de Trabalho com o Sinsaúde”, protesta Alfred, que chama todos os trabalhadores para participar do Ato de Protesto.

 

Para não negociar os direitos dos trabalhadores, o hospital alega, em ofício enviado ao Sinsaúde, que não teve reajuste na renovação do contrato com a Unicamp e o Governo do Estado e por isso quer postergar as negociações para o dia 15 de setembro. “Já são quase três meses que insistimos na negociação e o hospital ignora”, lembra Edna Battara.

 

“Vale ressaltar que o atual ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) perde a validade, o que deixa os trabalhadores sem até mesmo a garantia dos benefícios já conquistados, além de ficarem sem aumentos salariais até a próxima data-base”, explica Sofia Rodrigues do Nascimento, presidente do Sinsaúde. A data-base da categoria é junho e em virtude da pandemia, os acordos foram prorrogados até 31 de agosto, quando um novo acordo deve assinado.

Reivindicações

Os trabalhadores lutam pelo reajuste salarial de 2,05% a partir de junho e aumento real de 5% também a partir do mesmo mês, devendo ser pago de forma retroativa, com este mesmo índice aplicado para readequação dos pisos salariais.  Os trabalhadores ainda pedem a promoção imediatos dos funcionários contratados como Auxiliares nos setores de Enfermagem e Farmácia para o nível de Técnico de Enfermagem, já que possuem a graduação e estão atuando com essa qualificação.  “Queremos ter um tratamento digno”, frisa Alfred de Souza.

O sindicato também reivindica, em nome dos trabalhadores, um abono emergencial de R$ 500,00 enquanto durar a pandemia para todos os empregados como forma de reconhecimento aos profissionais que estão na linha de frente; adicional de insalubridade em grau máximo de 40% para todos, independentemente do setor ou função que atuam e a manutenção dos direitos conquistados que integram o ACT anterior.

“Entendemos que este é o momento de a categoria ser ainda mais valorizada, afinal, os trabalhadores merecem reconhecimento e isso deve ser demonstrado por meio  de salários dignos e um ambiente de trabalho seguro. Esperamos que a empresa volte a dialogar com o sindicato e que procure valorizar o trabalho de seus funcionários, que tanto têm contribuído para a manutenção da saúde na cidade”, frisa a presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento, convidando todos para participar do ato de protesto. “Vamos unir nossas forças aos funcionários para garantir essas conquistas”, completa.




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