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Pesquisa divulgada pelo IBGE – Pulso Empresa, aponta que o comércio foi o segundo setor onde as empresas mais sentiram os impactos negativos em suas atividades provocada pelo novo Corona vírus. Das 1,1 milhões de empresas ativas na primeira quinzena de julho comparadas com a segunda semana de junho, cerca de 44% informaram que a pandemia prejudicou o funcionamento das lojas e 20,5% tiveram um efeito mais leve ou quase inexistente e para 35,5% o efeito foi positivo. O segmento de vendas de veículos, peças e motocicletas foi o que mais atingido negativamente. (Tabela 1). A pesquisa acompanha os principais efeitos da pandemia na atividade das empresas não financeiras e faz parte das Estatísticas Experimentais do IBGE. 

A queda nas vendas foi sentida por 46,9% das companhias de pequeno porte, 40,7% das intermediárias e 31,9% das de grande porte. Nas empresas de maior porte, destaque para o percentual de 37,6% que relataram efeito pequeno ou inexistente.

Por setor de atividade, o setor dos serviços foi o que mais sentiu negativamente, seguido pelo comércio e indústria, (Gráfico 1). Dos 2,8 milhões de empresas em funcionamento na primeira quinzena de julho no país, 44,8% informaram que a pandemia afetou negativamente suas atividades, enquanto para 28,2% o efeito foi pequeno ou inexistente e para 27,0% o efeito foi positivo.

O mês de julho é um momento esperado por todos devido a reabertura do comércio mas que por outro lado a economia ainda vive um momento muito fraco com elevadas taxas de desemprego e subemprego. Políticas públicas que priorizem a manutenção das pequenas empresas com linha de crédito de fácil acesso e com juros baixos são necessários neste momento. No comércio, a abertura das lojas pode gerar mais custos do que vendas caso não haja no mínimo uma melhoria do crédito ou algum subsídio direto do Estado a fundo perdido para que estas empresas continuem abertas gerando emprego e renda. 

Principais dificuldades relatadas pelas empresas