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Profissionais da saúde do Hospital da PUC sofrem com sobrecarga de trabalho e administração se nega a atender às necessidades de seus funcionários


16/07/2020

Os trabalhadores do Hospital da PUC-Campinas vivem uma situação caótica com sobrecarga de trabalho em todos os setores, em meio a uma pandemia, sem condições dignas para exercer suas funções e além de tudo, sem perspectivas para melhorar, já que a administração da PUC ignorou todas as reivindicações apresentadas pelo Sinsaúde na reunião de negociação que aconteceu por videoconferência no dia 1º de julho.

 

E empresa se compromete apenas a manter os postos de trabalho sem melhorar em nada as condições de seus funcionários. “Os trabalhadores se sentem oprimidos e o clima de insegurança e revolta toma conta dos corredores. Dizer que manter os nossos empregos é o suficiente é o mesmo que não reconhecer todo o esforço que estamos fazendo, mesmo com falta de funcionários”, conta o diretor do Sinsaúde, Antonio Luis da Silva.

 

Já a diretora do Sinsaúde, Glauci Cristiane de Andrade destaca a falta de sensibilidade da administração da PUC em submeter seus funcionários a uma sobrecarga que pode levar, inclusive a erros de procedimentos. “É desumano um profissional trabalhar 18 e até 24 horas sem parar em uma atividade que exige tanta atenção como a área da saúde. É um risco, inclusive para os pacientes”, destaca a diretora, lembrando que é praticamente impossível manter a atenção plena após mais de 12 horas de trabalho.

 

Entre as principais reivindicações dos trabalhadores está o aumento real nos salários, com 10% de reajuste; adicional de insalubridade de 40% para todos os funcionários tendo em vista que vários setores já possuem o benefício; abono salarial de R$500,00 em reconhecimento aos esforços da categoria no combate à pandemia e plano de saúde gratuito, já que os descontos da coparticipação se tornaram insustentáveis. “O trabalhador faz um exame e chega a ser descontado quase R$300,00 na sua folha de pagamento. Isto é um absurdo, ainda mais para uma categoria que precisa tanto de valorização”, enfatiza o diretor do Sinsaúde, Odair Pires.

 

A próxima reunião de negociação está agendada para o dia 21 de julho, quando a diretoria do Sindicato espera por um avanço nas negociações. “Os funcionários se sentem explorados e não aguentam mais esta situação de sobrecarga sem o mínimo de reconhecimento. Todos estão mobilizados para lutar por condições dignas de trabalho!”, destacam as diretoras do Sinsaúde,  Bianca Gonçalves Roberto e Sandra Bueno Silva.




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