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CEJAM se recusa a negociar com Sinsaúde e trabalhadores dizem chega!


13/07/2020

Os funcionários do Hospital Ouro Verde estão cansados do descaso da administradora CEJAM e vão se reunir em assembleia com o Sinsaúde no dia 15/07 (quarta-feira), às 8 horas, na porta do hospital, para definir os rumos da Campanha Salarial.

 

 

Isto porque a empresa, além de descumprir a Convenção Coletiva de Trabalho assinada entre o Sinsaúde e o sindicato patronal, em 2019, agora se recusa a negociar e atender as necessidades de seus funcionários. “Chega! Precisamos dar um basta neste descaso, vamos nos reunir em assembleia e ouvir a categoria que se arrisca diariamente no combate à pandemia. Precisamos de respeito e valorização”, desabafa o diretor do Sinsaúde, Paulo Sérgio Pereira da Silva.

 

O Sinsaúde reivindica a antecipação salarial imediata de 2,05% (INPC), reajuste salarial de 5% a partir de outubro, pagamento de um abono salarial de R$ 500,00 em julho,  reajuste salarial de 30% no vale-alimentação e vale-refeição, tendo em vista que estes valores nunca foram reajustados e adicional de insalubridade em grau máximo (40%) para todos, independente da função ou setor que atuam.

 

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR:

 

O foco das negociações do Sindicato em todos os hospitais, clínicas e laboratórios é a saúde e segurança dos trabalhadores que estão na linha de frente no combate ao covid-19.

 

No Hospital Ouro Verde foi solicitada a imediata testagem de todos os profissionais, além do afastamento de todos os pertencentes ao grupo de risco, informações sobre o número de trabalhadores contaminados e atendimento psicológico aos colaboradores que foram infectados.

 

A presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento, destaca que o Sindicato está batalhando para que todos os estabelecimentos de saúde façam a testagem e que, além dos testes, haja a emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). “Os profissionais da saúde são linha de frente no combate a Covid-19 e devem ser cuidados pelos empregadores”, assinala ela.

 

O Sinsaúde Campinas também está exigindo e fiscalizando o fornecimento dos equipamentos de proteção individual e as demais condições de segurança para que os trabalhadores possam exercer suas funções. “Estamos atuantes e lutando por saúde, segurança e valorização, inclusive exigindo o adicional de insalubridade de 40% para todos”, finaliza Sofia.




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