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UGT participa de programa da Rede TVT


17/06/2020

Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), foi um dos convidados do Programa Bom para Todos, transmitido pela Rede TVT e a Rádio Brasil Atual, do dia 16 de junho. Na pauta, trabalho, economia e democracia.

 

Na ocasião, o dirigente falou da situação econômica do País: “O Brasil já estava num momento muito difícil, com 13 milhões de desempregados e 5 milhões de desalentados. Aí veio a pandemia, concomitantemente a uma ação política desnorteada, descompromissada, trazendo uma potencialização das contaminações e mortes, e ainda sem nenhum procedimento que nos apresente do ponto de vista de recuperação da economia”.

 

Sobre a atuação das centrais sindicais neste momento, Patah afirmou que “desde o começo da pandemia, essas entidades estão unidas, conversando diariamente com governadores, prefeitos, presidente do STF, vereadores, deputados, senadores e representantes do setor patronal, em busca de soluções conjuntas para o enfrentamento da crise que estamos vivenciando, que é sanitária, econômica e política também”. 

 

Segundo Ricardo, muitas mortes estão acontecendo por falta de políticas públicas. “O movimento sindical, diante da reabertura das atividades, está tanto participando da criação dos protocolos de segurança quanto exigindo seu cumprimento, mas ainda temos dois grandes gargalos: o transporte público, que está lotado e não conseguem resolver, e as aglomerações em frente às lojas”, afirmou o presidente da UGT, que representa diversas categorias da chamada linha de frente, como motoboys, profissionais da limpeza e da saúde, comerciários, motoristas de ônibus, padeiros, telefônicos, entre outros.

 

No caso específico do transporte de ônibus, Patah explica que as centrais têm exigido em várias oportunidades que se tenha a frota total de ônibus nas ruas. “Não dá para reabrir o comércio e não disponibilizar transporte coletivo suficiente. Os profissionais estão trabalhando, mas precisam de proteção, como a barreira de acrílico, por exemplo, para proteger os motoristas, cobradores e a população.”

 

Outra questão abordada pelo dirigente sindical foi o fechamento de milhares de micro e pequenas empresas e, consequentemente, de milhares de empregos. “O governo demorou demais para injetar recursos na economia. O que foi colocado já era dos trabalhadores, como Fundo de Garantia ou antecipação da aposentadoria. Estamos lutando para que se inicie um processo de colocação de recursos para que as empresas possam sobreviver e manter os empregos. O governo precisa, com urgência, criar e colocar em prática políticas públicas nesse sentido.”

 

O movimento sindical também luta para que sejam postergados até o final do ano o pagamento do auxílio emergencial e a Medida Provisória 936, que permite redução de jornada e salário a fim de evitar demissões. 

 

Por fim, Patah mostrou-se preocupado, mas otimista: “Se todos os atores forem ouvidos e envolvidos nos processos de decisão, especialmente o movimento sindical, que tem muito a contribuir por estar extremamente próximo do trabalhador e saber de suas necessidades, a expectativa é de que ainda possamos, sim, diminuir os impactos da pandemia”. 

 

Também participaram do programa Sérgio Nobre e José Calixto Ramos, presidentes da CUT e da Nova Central, respectivamente.




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