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Na manhã desta quarta-feira, 10 de junho, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou de um fórum on-line, organizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), entre as centrais e os sindicatos do setor da construção civil.

A reunião faz parte da sequência de fóruns a serem realizados com todas as categorias, com três objetivos específicos, como explica Clemente Ganz, do Dieese: “A intenção é produzir coletivamente e compartilhar protocolos que possam ser aplicados pelos sindicatos nas negociações para proteção do trabalhador, definir medidas para a retomada do emprego e elaborar estratégias para apoiar cada setor nas negociações coletivas pós-pandemia”.

“Vivemos um momento em que a solidariedade se faz ainda mais necessária e é assim que estão agindo as centrais sindicais. Temos participado de muitas reuniões, na tentativa de incluir os sindicatos nas ações de enfrentamento às crises provocadas pela pandemia do coronavírus – sanitária, econômica e política – enquanto o governo tenta nos exterminar. Já conversamos com o presidente do Supremo Tribunal Federal; com os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia; representantes da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI); entre muitas outras lideranças, sempre com objetivo de defender os interesses e direitos dos trabalhadores. Fomos nós que conseguimos, por exemplo, que o valor do auxílio emergencial fosse de R$ 600, pois o governo queria pagar apenas R$ 200 aos trabalhadores. Também conseguimos intervir na MP 936 e baixar a referência dos salários para participação dos sindicatos nas homologações. Estamos em contato constante com o Ministério Público do Trabalho cobrando a inclusão do movimento sindical em todos os debates e decisões que envolvam os trabalhadores”, disse Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, durante a reunião.

Os fóruns seguirão acontecendo, visando contemplar todas as categorias de trabalhadores representadas pelas centrais sindicais brasileiras.