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Em celebração ao 1º de Maio, Dia do Trabalhador, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e as demais centrais sindicais brasileiras (CUT, Força Sindical, CSB, CTB, CGTB, NCST, Intersindical, A Pública - com apoio das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo) promoveram, nesta sexta-feira, de forma unificada, um evento on-line, com duração de 5h30, que contou com a visualização simultânea de milhares de pessoas. 

O 1º de Maio é uma data de celebração de conquistas e de reflexão sobre os desafios da classe trabalhadora, que, neste momento de pandemia do coronavírus, prioriza a luta pela vida, por empregos, renda, pela democracia e pelo direito de os trabalhadores terem um movimento sindical organizado, ouvido e respeitado.

Sob o tema “Saúde, emprego e renda. Em defesa da democracia. Um novo mundo é possível”, o evento contou com um ato ecumênico, discursos de líderes sindicais, políticos, artistas, personalidades nacionais e internacionais e mais de 30 shows.

“Estamos vivendo a maior crise do mundo e do Brasil: a crise da saúde e da economia. Uma situação muito difícil. O governo não consegue dar respostas às necessidades efetivas das micro e pequenas empresas e, principalmente, dos milhões de trabalhadores. Conseguimos sensibilizar o parlamento para aprovar a ajuda de R$ 600 aos brasileiros que estão na linha da miséria, mas ainda é pouco. Nós, da UGT, representamos todas as categorias de homens e mulheres do nosso País, especialmente muitas das que estão dando a vida à frente dessa pandemia. Mas, de qualquer forma, hoje é Dia do Trabalhador, dia em que precisamos criar oportunidades efetivas de mudança e superação dessa crise tão grave que vivemos. A UGT tem buscado alternativas para sair dessa crise. O brasileiro é forte, determinado e sabe superar crises. Saímos da ditadura, da inflação, conseguimos construir políticas importantes de inclusão social. É isso que precisamos fazer, de forma solidária entre as centrais sindicais e os principais atores do País. Mesmo na crise, mantemos o otimismo. Por isso, desejo a todos os trabalhadores e trabalhadoras um 1º de Maio de luta e superação”, disse, na ocasião, Ricardo Patah, presidente da UGT.

Entre os participantes do evento, estavam: os ex-presidentes do Brasil Dilma Rousseff , Lula e Fernando Henrique Cardoso; o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad; ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; a jornalista e política Manuela D´Avila; o ex-ministro Ciro Gomes; senador Randolfe Rodrigues; os deputados Luiz Carlos Mota e Valdevan Noventa; Regina Pessoti, secretária da Mulher da UGT; o dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS); Martin Hann, diretor do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil; Felipe Santa Cruz, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Paulo Jerônimo (Pagê), presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); além de Roger Waters; Zeca Pagodinho; Zelia Duncan; Leci Brandão; Fernanda Takai; Chico César; Marcelo Jeneci; Elisa Lucinda; Dany Glover; Fábio Assunção; Osmar Prado; Paulo Betti e muitos outros. 

Além de homenagear os trabalhadores, o 1 º de Maio unificado das Centrais também lançou uma campanha solidária que visa ajudar iniciativas das entidades que compõem a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, pelo site todomundo.org.