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Um levantamento realizado pela Secretaria de Saúde do Sindmotoristas apontou que 175 profissionais são suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus, 27 casos já foram confirmados e, até o presente momento, 15 mortes registradas – sendo 4 confirmadas e 11 sob investigação.

Não é de hoje que a direção do Sindmotoristas tem buscado meios para proteger os condutores de São Paulo ao contágio. Desde os primeiros casos no Brasil, o sindicato tem notificado as empresas e o Poder Público sobre as necessidades de oferecer aos motoristas e cobradores os EPIs como máscara, luvas e álcool em gel 70%, mas ao que tudo indica, os patrões têm ignorado o apelo da entidade e dos profissionais.

De acordo com o presidente do sindicato, o deputado federal Valdevan Noventa, são inúmeros contatos, reuniões e protocolos reivindicando atenção e providências. “Já fizemos o possível e o impossível para chamar atenção do Poder Público e das empresas para se sensibilizarem e oferecem o mínimo de proteção aos trabalhadores. É inadmissível que esse cuidado seja protelado. Eles estão lidando com vidas e isso não é uma brincadeira”, afirmou.

Valdevan lembrou ainda que o serviço de transporte é essencial para o funcionamento da cidade e que os condutores transportam milhões de pessoas diariamente, entre eles, os profissionais da saúde, que atuam diretamente com os pacientes. “Já temos 175 pessoas com suspeitas do vírus, 27 contaminadas e 15 mortes. Os patrões estão se esquecendo que essas pessoas são pais e mães de família?”, indagou.

DAS 15 MORTES, 4 JÁ FORAM CONFIRMADAS

Entre as mortes já confirmadas na categoria, todas as vítimas são do sexo masculino tendo 70, 58, 51 e 50 anos. As identidades serão preservadas em respeito às famílias e em atendimento ao que rege o inciso X do art. 5º da Constituição Federal; bem como aos dispositivos da Resolução CFM nº. 1.246/88, em seus artigos 102 e 108, que tratam do sigilo do prontuário médico.

CONDUTORES QUE TESTARAM POSITIVOS MANDAM MENSAGENS À CATEGORIA

Na tarde de hoje, três profissionais positivos ao Covid-19 gravaram vídeos e encaminharam aos colegas por meio do WhatsApp. Os materiais traziam depoimentos relatando suas tristes experiências, a rápida evolução da doença, bem como conselhos de proteção e práticas de intensificação de higiene pessoal.

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