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Sindicato dos Comerciários de SP repassa 3 milhões a 8 trabalhadores de empresa falida


03/02/2020

Oito trabalhadores (as) trabalhadores (as) da empresa Durocrin Colchões Especiais LTDA, que faliu em 1995, receberam na manhã dessa segunda-feira (3), na sede do Sindicato do Comerciários de São Paulo, R$ 3 milhões referente a verbas a que tinham direito.


Na época, a empresa baixou as portar sem dar assistência aos trabalhadores e trabalhadoras que, na esperança de que os problemas financeiros da companhia fossem resolvidos, chegaram a ficar 12 meses sem salário.


Ricardo Patah, presidente do Sindicato, fez a entrega dos cheques e ressaltou a importância da atuação do departamento jurídico do Sindicato. “Tanto o Sindicato, quanto vocês que hoje estão aqui para receber este cheque, não desistiram”, disse.


O sindicalista lembrou que esta foi uma ação muito complicada, haja vista o tempo que durou o processo, contudo o sindicato não desistiu e persistiu até que cada trabalhadores (as) recebesse o que lhe era de direito.


“Hoje foi um dia muito especial para nós, do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, pois fizemos um pagamento para oito pessoas que receberam R$ 3 milhões de reais no total. Essa verba é proveniente de uma empresa que faliu na década de 90 e o Sindicato nunca deixou de lutar para resgatar os direitos dos trabalhadores”, explicou Ricardo Patah.


Ricardo salientou que o sindicato tem uma forte atuação em processos de falência, lembrando que situações como essa, chegam a ser humilhante para os trabalhadores que, por serem os últimos a saber, acabam descobrindo que a empresa quebrou no momento em que vão trabalhar e encontram as portas fechadas. “Esses trabalhadores que vivenciam esse momento, acabam passando por situações adversas, psicológica e financeiramente, mas o sindicato está sempre junto”.


O momento de falência de uma empresa, é delicado para os trabalhadores, como relata Maria Clarice Ferreira, que estava gestante quando a empresa começou a atrasar os salários. “Foi estressante, pois eu estava grávida quando começaram os boatos e as lojas começaram a fechar. Quando faliu minha filha tinha dois meses. Pequei a licença maternidade, o sindicato me ajudou conseguindo a liberação do meu Fundo de Garantia e foi o que me deu um pouco de tranquilidade”.


Muitos dos trabalhadores garantem que a empresa não deu assistência quando fechou as portas. “Por parte da empresa, não tive nenhum apoio da gerência e de nada, foi por conta do sindicato que fiquei mais tranquila”, concluiu Maria Clarice.

 

Rosana Célia Vieira de Melo, trabalhou na empresa por quatro anos, e comentou que a falência da Durocrin foi muito difícil, já que ela tinha dois filhos pequenos e pagava aluguel. Ficou cinco meses desempregada vivendo com a ajuda de familiares e amigos.

 

Silvia Rodrigues resumiu o pagamento dessa indenização como uma surpresa, já que depois de tantos anos, ela estava sem acreditar que um dia esse dinheiro viria. “Do nada recebi um telefonema, que para mim foi a ligação do ano”, risos. “Indico para as pessoas porque o trabalho do Sindicato é sério”, completou.

Muitas foram as histórias e os relatos das pessoas que vivenciariam esse período de falência, mas que comprovaram como o Sindicato dos Comerciários acolheu e ajudou esses trabalhadores neste momento tão difícil.
 
 
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