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Ricardo Mansur, do Mappin e do Crefisul, é preso pela PF, mas cumprirá pena em casa


31/01/2020

O empresário estava foragido da Justiça há anos

 

Onze anos depois de ter sido condenado em dois processos por crimes contra o sistema financeiro e gestão fraudulenta, pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, o empresário Ricardo Mansur, de 71 anos, dono dos extintos Mappin, Mesbla e Crefisul, foi localizado pela Polícia Federal (PF) de São Paulo e preso ontem.

 

Os policiais vasculharam cinco endereços antes de localizar o empresário e cumprir o mandado de prisão. Mansur está detido na custódia da PF, na Lapa. Após audiência de custódia realizada ontem pelo juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara, Mansur teve autorizada a sua transferência para o regime domiciliar de prisão.

 

Procurado, o advogado Marcelo Rocha de Sá confirmou a prisão de Mansur. No entanto, o defensor do empresário disse que não vai comentar o caso. “Neste momento há muito trabalho pela frente e preferimos nos reservar.”

 

Mansur estava foragido da Justiça há anos. Segundo a PF, ele chegou a se mudar para os Estados Unidos mas voltou ao Brasil em 2017, quando uma Corte da Flórida determinou o bloqueio de valores do empresário após o encontro de indícios de irregularidades no dinheiro que ele mantinha em contas americanas.

 

No Brasil, Mansur recebeu penas em 2011 que, somadas, totalizam 11 anos e seis meses de prisão. Ele foi condenado a seis anos de reclusão no processo do Mappin e a cinco anos e meio na ação penal do Crefisul. O empresário foi presidente e acionista controlador das duas instituições. Em 2011, época da condenação, o Banco Central (BC) havia calculado em R$ 400 milhões os prejuízos causados a terceiros com as fraudes no Crefisul.

 

 

No caso da Mappin Sociedade de Previdência Privada (MSPP), os crimes atribuídos a Mansur e a outros dois dirigentes, também já condenados, teriam ocorrido entre 30 de junho de 1998 e 4 de agosto de 1999, quando foi decretada a liquidação extrajudicial da empresa. Investimentos da MSPP excederam os limites do enquadramento legal por cinco anos, conforme a sentença judicial.

 

Fonte: Valor




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