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Entre os dias 28 e 31 de janeiro, Cássia Bufelli, vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), representou a Central na 14ª Conferência Regional sobre a Mulher, realizada na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), em Santiago, no Chile.

Sob o tema “Autonomia das mulheres em cenários econômicos em mudança”, o evento é organizado pela CEPAL, com apoio da ONU Mulheres, e se trata do principal fórum intergovernamental sobre os direitos das mulheres e a igualdade de gênero na região.

Participaram do encontro representantes de organizações da sociedade civil, universidades, organismos intergovernamentais e do Sistema das Nações Unidas, como as vice-presidentes da Colômbia, Marta Lucía Ramírez, e da Costa Rica, Epsy Campbell; o vice-presidente de El Salvador, Félix Ulloa; a ministra da Mulher e da Igualdade de Gênero do Chile, Isabel Plá; a secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena; a diretora executiva-adjunta da ONU Mulheres, Åsa Regnér, entre outras personalidades.

A Conferência é convocada regularmente, desde 1977, para identificar a situação regional e subregional a respeito da autonomia e dos direitos das mulheres, apresentar recomendações em termos de políticas públicas de igualdade de gênero e realizar avaliações periódicas das atividades voltadas ao cumprimento dos acordos regionais e internacionais.

Entre os temas debatidos no encontro deste ano, estavam globalização e igualdade de gênero, revolução digital, economia do cuidado, mudança climática e proteção social.

“Não ter proteção social é a mãe de todas as violências. Por isso, a ratificação da recomendação 202 da Organização Internacional do Trabalho é o primeiro passo a ser dado, mas ainda mais importante é conseguir que se apliquem políticas públicas a favor disso”, disse Cássia, cuja participação no evento se deu a partir do financiamento da Rede de Proteção Social para Latino-America WSM.

A vice-presidente da UGT reiterou, ainda, que “com a contribuição de apenas 0,7 % do PIB dos países mais ricos, o mundo inteiro teria proteção social, solidária e inclusiva”.

Ao final da Conferência, foram apresentadas recomendações em termos de políticas públicas de igualdade de gênero. Para conhecer a declaração produzida pelos representantes da sociedade civil, clique aqui.