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UGT-PARANÁ reúne-se com deputado Francischini


03/10/2019

Dirigentes da UGT-PARANÁ reuniram-se nesta segunda-feira (30/9), com o deputado estadual paranaense Fernando Francischini (PSL).

No encontro, as entidades sindicais manifestaram suas preocupações sobre a situação dos trabalhadores nas reformas trabalhista e sindical.

A UGT-PARANÁ se propôs a discutir as mudanças que o governo Bolsonaro encaminhará ao Congresso Nacional, desde que sejam respeitados os direitos dos trabalhadores. “Propomos a criação de um grupo de trabalho para que possamos construir juntos uma proposta que mantenha direitos e gere empregos”, explicou o presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi.

Entre os riscos para os direitos dos trabalhadores está a nova carteira de trabalho “Verde e Amarela”, como colocou a vice-presidente da UGT-PARANÁ, e presidente do Siemaco/Ponta Grossa, Maria Donizeti Teixeira Alves:“este é um documento que reduz direitos e vai contra tudo o que o movimento sindical combate, empurrando o trabalhador para baixo da linha de pobreza”.

Manassés Oliveira, presidente da Federação dos Empregados em Asseio e Conservação do Paraná - FEACONSPAR, afirmou a necessidade de que os trabalhadores façam parte das discussões nacionais. “A participação dos trabalhadores nas transformações atuais é fundamental para evitar a precarização dos direitos que vem ocorrendo à revelia nos últimos dois anos”, disse.

O presidente da Federação dos Bancários do Paraná - FEEB, Gladir Basso, disse que a proposta do governo em instituir a pluralidade sindical, nada mais é do que uma tentativa de fragmentar ainda mais a organização dos trabalhadores. "O presidente e o Secretário Especial do Trabalho, ex-deputado Rogério Marinho, criticam a estrutura sindical brasileira alegando que temos muitos sindicatos. Ora, com a pluralidade esse número saltará para mais de 100.000 sindicatos, fragilizando ainda mais as entidades representativas". 

Para o presidente da Federação dos Comerciários do Paraná - FECEP, Leocides Fornazza, o governo fala muito da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho-OIT (liberdade sindical), e na realidade confunde o tema, pois uma coisa é liberdade e outra é pluralidade. "A liberdade sindical proposta na convenção da OIT, nada mais é do que o combate às práticas antissindicais e o direito de organização tanto de trabalhadores, quanto dos empregadores, e o governo por puro desconhecimento, fala em pluralidade". 

Para Francischini o momento é para a regulamentação. O deputado explicou que os sindicatos que se mantiveram firmes após todas as alterações passadas, são os que realmente têm trabalho e representação da categoria. O deputado exemplificou e elogiou a atuação do Siemaco que presta serviços para mais de 70 mil pessoas no Paraná. “Agora sabemos quais as instituições sindicais que se justificam. O momento é de trabalhar para o equilíbrio de forças entre as classes sociais e fortalecer a democracia”, afirmou.

Nos próximos dias a UGT formalizará um documento que será encaminhado ao deputado Francischini com as sugestões da Central para garantir direitos conquistados e evitar a continuidade das políticas de precarização das condições de trabalho no Brasil.




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