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Covas adia decisão de implantar ônibus sem cobrador em São Paulo


30/07/2019

Secretaria de Mobilidade e Transportes diz que decisão foi tomada em reunião com sindicato

 

A gestão Bruno Covas (PSDB) recuou no plano de colocar ônibus sem cobradores na capital paulista. O anúncio foi feito em nota na tarde desta terça-feira (30) pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.

 

Segundo a pasta, a suspensão do plano foi tomada após reunião com o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviário Urbano de São Paulo.

 

"O assunto será debatido pela comissão criada para desenvolver um projeto de requalificação dos cobradores de ônibus", afirma a nota. "O grupo é composto por representantes da SMT (Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes), SPTrans (São Paulo Transporte S.A),  SindMotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) e SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo)", afirma.

 

No mês passado, as empresas de ônibus receberam uma circular informando que, a partir de setembro, o layout dos veículos a serem adquiridos deveria ser projetado sem a caixa de cobrança e o banco do cobrador.

 

A circular vinha com a nova determinação para os coletivos dos tipos padron (com até 15 metros de comprimento) e básico.

 

Os dois modelos correspondem a cerca de 46% da frota total (14.400 veículos). Segundo afirmou na época a SPTrans, autarquia responsável pela administração do transporte coletivo por ônibus, desde 2014, cerca de 6 mil veículos já circulam sem cobrador — a cobrança é feita pelo motorista. Segundo a SPTrans, só 5% dos passageiros fazem o pagamento em dinheiro. A capital tem atualmente 17 mil cobradores.

 

“Com o avanço da tecnologia e cobrança automática das tarifas, os profissionais passam por programas de reciclagem nas empresas e são reaproveitados em outras atividades”. disse a SPtrans, em 25 de junho.

 

O secretário-geral do  SindMotoristas, Francisco Xavier, afirmou na época que o profissional não é apenas um cobrador de tarifas.  "É um ajudador da sociedade. Auxiliar de cadeirante, idoso, gestante, deficiente visual. Um orientador de quem não conhece a capital."




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