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Em apoio aos motoristas e cobradores de São Paulo, dirigentes ugetistas estiveram na assembleia no Sindimotoristas


29/07/2019

Ricardo Patah e Chiquinho Pereira, respectivamente, presidente e diretor da União Geral dos Trabalhadores (UGT) estiveram, na tarde desta segunda-feira (29), na sede do Sindicato dos Motoristas de São Paulo em apoio aos cobradores de ônibus que, novamente estão correndo o risco de perder seus empregos.

 

Além disso, os trabalhadores e trabalhadoras que compareceram na assembleia, lotando a rua e fechando definitivamente o acesso ao sindicato, tiveram como pauta também lutar para evitar que o prefeito retire de circulação 250 ônibus, o que prejudicará a população usuária, os motoristas e os cobradores.

 

Em seu discurso, Patah enfatizou que a categoria é forte e estratégica para a cidade de São Paulo, pois os motores que movem a economia do estado, que são os trabalhadores e a trabalhadoras dos mais variados setores profissionais, são diariamente transportados pelos motoristas e cobradores que hoje estão lutando terem seus empregos garantidos. “É de uma monstruosidade tremenda o que estão fazendo com os cobradores”, disse o sindicalista.

 

Segundo dados do Sindicato dos Motoristas, a proposta da prefeitura de retirar os cobradores causará um impacto de 19 mil novos trabalhadores que entrarão para a estatística do desemprego. “Hoje o Brasil vive com um índice de 12,3% da população desempregada, ou seja, 13 milhões de pessoas. Só em São Paulo esse número chega a 3,7 milhões de homens e mulheres a procura de uma oportunidade no mercado de trabalho e ao invés de anunciar a geração de emprego, o prefeito quer a extinção de uma categoria que emprega quase 20 mil pessoas”, disse o presidente ugetista.

 

Chiquinho Pereira lembrou que quando aprovaram a reforma trabalhista, prometeram a modernização das leis trabalhistas, a geração de emprego e renda para a população, mas passados dois anos o que se pode comprovar é que as mudanças feitas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) só geraram precarização nas relações de trabalho, diminuiu salários e aumentou o índice do desemprego.

 

“É preciso enfrentar essa situação, não podemos permitir que isso aconteça novamente. Ontem era a reforma trabalhista a solução de todos os nossos problemas, hoje é a reforma da previdência, que novamente estão anunciando que será benéfica, gerará empregos e tirará o Brasil da crise, mas nós não somos bobos, sabemos quem se beneficiará caso seja aprovada a previdência”, disse Chiquinho.




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