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Saques do FGTS irão de agosto de 2019 a março de 2020, diz ministro


24/07/2019

Em entrevista, Onyx Lorenzoni disse ainda que haverá ainda uma regra de proporção que levará em conta o saldo guardado

 

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o limite máximo de saque de R$ 500 do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) valerá para cada conta ativa ou inativa do trabalhador.

 

O anúncio da medida será feito na tarde desta quarta-feira (24), no Palácio do Planalto. Segundo ele, além do teto de R$ 500, haverá uma regra de proporcionalidade para calcular o valor de retirada.

 

Em entrevista à Rádio Gaúcha, ele explicou que o percentual de liberação será determinado pelo saldo da conta. Os trabalhadores que tiverem menos recursos guardados poderão sacar uma proporção maior.

O ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni - Pedro Ladeira/Folhapress

"O limite é de R$ 500. Aí tem uma proporção que vai ser apresentada. Vai ter uma proporcionalidade. Quem tem pouco pode tirar percentual maior. E quem tem mais pode tirar um percentual menor", disse.

 

Segundo ele, serão liberados R$ 40 bilhões do FGTS -R$ 30 bilhões em 2019 e R$ 10 bilhões em 2020—e mais R$ 2 bilhões do PIS/Pasep.  A retirada será no mês de aniversário da conta do trabalhador, de agosto a 2019 a março de 2020.

 

Ele explicou que, caso o mês de aniversário não esteja inserido no período, haverá um calendário de retirada preparado pela Caixa.

 

"Será para todas as faixas de trabalhadores e a retirada será opcional. O trabalhador terá toda a liberdade de usar ou não esse dinheiro. Hoje, há 63 milhões de pessoas com dívidas registradas no Serasa", explicou.

 

O limite máximo é menor do que o especulado anteriormente, com saques que iriam até R$ 3.000, número próximo à média de endividamento do brasileiro.

 

Segundo dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) de junho, o inadimplente deve, em média, R$ 3.252,70. A maior parte dos atrasos se concentra em contas de água e luz.

 

Até abril deste ano, cerca de 41% da população adulta, 62,6 milhões de brasileiros, estavam no vermelho.

 

Fonte: Folha de SP




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