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Magno Lavigne, presidente da União Geral dos Trabalhadores na Bahia (UGT-BA) participou, na sexta-feira (31) do V encontro de Direito Sindical da Abrat (Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas).

O evento aconteceu no Wish Hotel da Bahia, Salvador (BA), e reuniu juristas e sindicalistas que, entre diversos temas abordados, questionaram a asfixia que o governo está promovendo contra as instituições sindicais e aos órgãos de defesa dos trabalhadores. 

“Estamos vivendo a 4ª Revolução, milhares de pessoas estão perdendo os seus postos de trabalho para a inteligência artificial e o governo, ao invés de fortalecer a proteção a esses cidadãos, prefere instituir uma espécie de caça às bruxas contra uma ideologia política, diminuir o custo Brasil arrochando salários e tirar direitos trabalhistas, mesmo que isso represente aumento no número de acidentes ou doenças laborais”, disse Magno.

O encontro, que foi uma ótima oportunidade para debater as relações de trabalho depois das mudanças nas leis trabalhistas, serviu também para ampliar o conceito de que as entidades de defesa da classe trabalhadora precisam se unir para fortalecer suas ações e sobreviver ao atual cenário político nacional.

Entre os temas abordados, destacam-se: o registro sindical e a atual morada no Ministério da Justiça; Ministério do Trabalho Prosperidade e Trabalho Decente; e o esclarecimento dos pontos da MP 870/2019, que violam à Convenção 81 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Em seu discurso, Magno ressaltou que a UGT Nacional acabara de encerrar um congresso que reuniu dirigentes sindicais de diversos estados da federação, incluindo o Distrito Federal e que no encontro, que aconteceu em São Paulo, ficou evidente que neste momento de criminalização dos movimentos sociais, a união é o melhor mecanismo para enfrentar os desafios. “Precisamos nos unir para vencer os desafios impostos por esse momento conservador que estamos vivendo”, concluiu.