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Na manhã desta quarta-feira, 8 de maio, representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) visitaram, pela segunda vez, a sede nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo.

Trata-se de uma visita técnica anual para produção de um relatório sobre a economia brasileira a partir de conversas com diferentes atores, como governo e sociedade organizada. Esta última, para o FMI, é representada pela UGT.

No documento, o órgão internacional reúne perspectivas de desenvolvimento e relata o desempenho econômico do País. Desta vez, o grupo quis ouvir da Central as preocupações em relação às Reformas Trabalhista e da Previdência.

Chefiada por Antonio Spilimbergo e coordenada no Brasil por Joana Pereira, a missão foi recebida pelo presidente da UGT, Ricardo Patah; pelo secretário Geral, Canindé Pegado; Chiquinho Pereira, secretário de Organização e Políticas Sindicais; e por Roberto Nolasco, coordenador de Finanças da Central.

Os dirigentes explicaram aos representantes do FMI os prejuízos trazidos pela Reforma Trabalhista, como aumento no desemprego e diminuição dos direitos dos trabalhadores, e também a tentativa de enfraquecer os sindicatos, especialmente com a Medida Provisória 873 (que proíbe o desconto de contribuição sindical e taxa associativa na folha salarial dos trabalhadores, obrigando o pagamento via boleto bancário).

Sobre a Reforma da Previdência, Ricardo Patah apresentou a proposta da UGT, já encaminhada ao governo, cujo principal ponto, embasado em três pilares fundamentais - equidade, transparência e gestão - é um regime único e igualitário para todos os brasileiros.