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Com apoio incondicional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Taxi no Estado de São Paulo (Simtetaxi) realizou, na manhã desta segunda-feira (29), um grande ato reivindicando que seja cumprida a Lei 13640/2018, que regulamenta o transporte remunerado de passageiros, conhecida como Lei UBER.

“Foi dado para o Aplicativo 180 dias para que todos pudessem se ajustar a nova lei, mas não foi respeitado esse prazo. O que estamos exigindo é que façam valer a assinatura do prefeito”, explicou Ademilson Francisco da Costa (Gymba), diretor do Simtetaxi.

O ato, que reuniu dezenas de taxistas iniciou, por volta das 07 horas da manhã, na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu. Os manifestantes seguiram em comboio, realizando um grande buzinaço percorrendo importantes avenidas da capital paulista, passando pelo Aeroporto de Congonhas e encerrando no Vale do Anhangabaú, com a realização de uma assembleia com a categoria.

“Em 17 de abril, quando foi aprovado esse movimento, nós cobramos do prefeito a fiscalização do transporte por aplicativo, cumprimento do aplicativo SPTaxi com voucher e finalização do decreto do taxi preto, que é uma categoria nova que foi criada, mas hoje as pessoas estão sendo abandonadas”, disse Antonio Matias (Ceará), presidente do Simtetaxi.

Segundo o sindicalista, que participou de uma reunião com o prefeito enquanto a categoria fazia a manifestação nas ruas da cidade, Bruno Covas aderiu aos três pontos abordados e prometeu que a partir de hoje começaria a fiscalização, em relação ao decreto do SPTaxi e a regulamentação dos taxis pretos num prazo de 30 ou 90 dias. “Que o prefeito cumpra o que prometeu, se não vamos para a rua outra vez”, concluiu.