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Exposição fotográfica do SIEMACO/Curitiba homenageia mulheres da categoria


08/03/2019

Em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, o SIEMACO – Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação e Serviços de Curitiba (entidade filiada à UGT), prestou uma belíssima homenagem às mulheres da sua categoria. Uma exposição fotográfica retratando dez mulheres trabalhadoras em diversas funções foi inaugurada na manhã desse dia 8 de março, na sede do sindicato, em Curitiba, PR.

 

Através das lentes do respeitado fotógrafo Sossela, essas dez mulheres que trabalham nas funções das empresas representadas pelo Siemaco, foram retratadas pelo profissional, resultando num belíssimo trabalho. A ideia, segundo Sossella era mostrá-las no seu dia-a-dia, e também produzidas em estúdio. O trabalho repercutiu tanto, que foi noticiado nos principais meios de comunicação do estado.

 

Ao abrir a exposição, Manassés Oliveira, presidente do Siemaco, parabenizou todas as mulheres por essa data: “essa exposição fotográfica retrata a rotina dessas trabalhadoras em asseio e conservação, e com a produção em estúdio, destaca  o quanto são belas essas mulheres. Esse dia 8 de março é uma data muito importante, e que seja muito especial para todas as trabalhadoras”, disse Manassés.

 

A presidente do SIEMACO/Ponta Grossa, Maria Donizete Teixeira, que também é vice-presidente da UGT-PARANÁ, se disse emocionada com a exposição. “Esse trabalho demonstra o respeito das nossas entidades, federação e central sindical às mulheres que compõem mais de 70% da nossa categoria. Muitas dessas mulheres passam despercebidas nas ruas, e sequer recebem um elogio da população”, disse Donizete.

 

Paulo Rossi, presidente da UGT-PARANÁ, destacou o trabalho desenvolvido pelo SIEMACO e pelas trabalhadoras que compõem a base de representação do sindicato. “Essas trabalhadoras que trabalham de sol a sol, merecem todo o nosso respeito. Mais uma vez o SIEMACO quebra paradigmas com essa belíssima exposição”. Rossi alertou ainda sobre a reforma da previdência pretendida pelo governo Bolsonaro. “O que esse governo quer fazer com as mulheres é um crime, pois ao estabelecer uma idade mínima de 62 anos para aposentadoria delas, não percebe as situações às quais estão expostas. Desafio aos parlamentares e ao próprio presidente que fiquem pelo menos 1 mês executando o trabalho que essas mulheres fazem”, concluiu Rossi.

 

Uma das retratadas na exposição é Rosemari Farias dos Santos, de 42 anos, funcionária da empresa Cavo há 7 anos, e que é a única coletora mulher a trabalhar nos caminhões de coleta de lixo de Curitiba. “Fiquei muito feliz com essa homenagem, mostrando nosso dia-a-dia e depois, com essa superprodução no estúdio. As fotos ficaram lindas”, disse, emocionada a trabalhadora.

 

Outra trabalhadora clicada foi Valéria Ribeiro de Lima, de 41 anos, também funcionária da Cavo há quase 8 anos. “Jamais passou pela minha cabeça ter fotos dessa qualidade, mais ainda fazer parte de uma exposição. Estou muito feliz e agradecida ao sindicato e todas as pessoas que se envolveram nesse belíssimo projeto”, destacou Valéria.

 

História do dia 8 de março

O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.

 

No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizerem greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia. Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimido pela polícia.

 

No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os trabalhadores norte-americanos.

 

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.

 

Objetivo da Data 

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

 

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

 

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Manassés Oliveira, presidente do Siemaco/Curitiba

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Maria Donizete Teixeira, presidente do Siemaco/Ponta Grossa

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Paulo Rossi com as trabalhadoras/modelos Valéria Ribeiro (E)
e Rosemari Farias

 




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