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Presidente da UGT Roraima fala sobre crise venezuelana


25/02/2019

No último final de semana, a crise na Venezuela se agravou. E, claro, respingou no Brasil, que faz fronteira com o país pela cidade de Pacaraima, em Roraima.

A tensão aumentou no sábado (23), quando o líder chavista Nicolás Maduro rejeitou a ajuda humanitária enviada por países como o Brasil e a Colômbia, que atenderam ao pedido do líder da oposição, Juan Guaidó, para ajudar a população.

 

“Estamos vivendo uma situação de medo aqui em Roraima. Neste fim se semana, Maduro ordenou as tropas a fecharem a fronteira entre Pacaraima, no Brasil, e Santa Helena de Uiarén, na Venezuela. Os venezuelanos vinham para cá fazer compras de insumos básicos, pois não encontram em seu país. Com essa barreira, o exército entrou, o governo liberou presidiários para agirem com fuzis, mísseis foram posicionados em direção à base área de Boa Vista, no Brasil, ou seja, estamos vivendo uma situação de guerra. O exército venezuelano atirou bombas de gás lacrimogêneo em território brasileiro. Sem contar que os feridos são literalmente jogados para o lado do Brasil, o que fez com que o governador Antonio Denarium decretasse estado de calamidade pública na saúde. São muitas pessoas para atender. Essa situação atinge todas as pessoas, sem exceção. Nossos comerciários, nossos taxistas estão praticamente sem trabalhar porque o medo tomou conta das ruas. Eu espero que não tenha guerra, mas tudo está propenso a isso”, lamentou Fabiano Xavier, presidente da União Geral dos Trabalhadores de Roraima (UGT-RR).




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