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Reabertura econômica e possível nova onda de infecções na Ásia ditam mercados internacionais


11/05/2020

Bolsas da Ásia encerraram as negociações do dia sem sinal único; na Europa, mercados abriram em alta, mas receio ainda se mantém nos pregões

 

Os mercados internacionais se mantêm de olho em dois pontos principais nesta segunda-feira, 11. Ambos relacionados à pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, e que, desde o início das contaminações, tem provocado quedas nos principais índices do mercado financeiro mundial. 

 

O primeiro deles item é a tentativa de reabertura econômica, com afrouxamento em medidas de isolamento social, em países da Ásia, da Europa e nos Estados Unidos. Enquanto os comércios ficam fechados, os prejuízos das empresas são refletidos nas respectivas Bolsas.

 

O segundo aspecto que está no radar é a possibilidade de uma nova onda de infecções. Diferentemente do primeiro ponto, que impacta de maneira positiva os mercados, este último tem tom negativo. A China relatou 17 novos casos, sendo cinco em Wuhan, local onde a pandemia se originou. Há quase um mês não há mortes no país asiático em decorrência da doença. 

 

Bolsas da Ásia

As Bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira. Os mercados da China continental ficaram levemente no vermelho, apesar de o PBoC - como é conhecido o banco central local - prometer medidas adicionais para ajudar a economia doméstica a se recuperar do impacto do coronavírus. O índice Xangai Composto teve baixa marginal de 0,02%, a 2.894,80 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,24%, a 1.804,74 pontos.

 

A Coreia do Sul, que teve um salto nos novos casos da doença, gerando temores de que o país possa enfrentar uma segunda onda de infecções, viu a Bolsa sul-coreana cair 0,54%, em Seul, a 1.935,40 pontos. Já outras bolsas asiáticas se valorizaram, encorajadas por iniciativas para reverter medidas de isolamento.

 

O índice japonês Nikkei subiu 1,05% em Tóquio, a 20.390,66 pontos, impulsionado por ações do setor têxtil, enquanto o Hang Seng avançou 1,53% em Hong Kong, a 24.602,06 pontos, com a ajuda de papéis de tecnologia e ligados a consumo, e o Taiex apresentou ganho de 1,03% em Taiwan, a 11.013,26 pontos.

 

Na Oceania, a Bolsa da Austrália foi favorecida por planos do governo local de gradualmente levantar restrições relacionadas ao coronavírus. O S&P/ASX 200 teve alta de 1,3% em Sydney, fechando a 5.461,20 pontos, seu maior patamar neste mês. 

 

Bolsas da Europa 

As Bolsas europeias operam em alta no começo do pregão desta segunda-feira, com investidores dispostos a tomar risco à medida que cada vez mais países se preparam para reabrir suas economias, após um longo período de bloqueios para tentar conter a disseminação do coronavírus. No domingo, 10, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou planos para a reversão gradual das medidas de isolamento locais. 

 

Na primeira hora de transações, o apetite por risco prevaleceu na Europa em meio a iniciativas de vários governos locais para começar a gradualmente levantar medidas de restrição adotadas em função da pandemia. Os mercados europeus, porém, acabaram perdendo fôlego com indícios de que alguns países asiáticos, como China e Coreia do Sul, podem enfrentar uma nova onda de casos de coronavírus. 

 

Às 8h16, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres caía 0,11%, a de Frankfurt recuava 0,57% e a de Paris se cedia 1,19%. Já em Madri e  Lisboa, as perdas eram de 0,83% e 0,21%, respectivamente, respectivamente. Exceção, a Milão subia 0,16%. 

 

Petróleo 

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na madrugada desta segunda-feira, depois de acumularem ganhos significativos na última semana e em meio a temores persistentes sobre o impacto da pandemia de coronavírus na demanda pela commodity.

 

Relatos da segunda onda de infecções na China e Coreia do Sul também ajudam a manter o petróleo pressionado. Às 4h30 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho caía 2,14% na Nymex, a US$ 25,61, enquanto o do Brent para o mesmo mês recuava 1,68% na ICE, a US$ 30,45. 

 

Fonte: Estadão




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