11/08/2022
Levantamento leva em conta cesta com 35 produtos definidos
como de largo consumo
No primeiro semestre de 2022, os produtos com as maiores
altas de preço em supermercados foram batata, cebola, leite longa vida, feijão
e queijo muçarela, segundo pesquisa divulgada pela Abras (Associação Brasileira
de Supermercados) nesta quinta-feira (11).
O levantamento leva em conta cesta com 35 produtos definidos
como de largo consumo, incluindo alimentos, bebidas, carnes, produtos de
limpeza, itens de higiene e beleza. A cesta como um todo acumulou alta de
10,41% entre janeiro e junho de 2022, atingindo R$ 773,44 em junho.
Confira os produtos com maiores altas de preços em
supermercados, segundo a Abras:
Batata: 55,81%
Cebola: 48,13%
Leite longa vida: 41,77%
Feijão: 40,97%
Queijo muçarela: 36,1%
Também foi destaque o aumento de 13,4% no preço do sabão em
pó, entre os produtos de limpeza.
Dos produtos listados pela Abras, as menores variações de
preço foram do açúcar e do queijo prato, que aumentaram 0,8%; do arroz, que
aumentou de 1,8%; e do pernil, cujo preço caiu 3,8%.
A associação também declarou que, com a a alta da inflação
sobre os alimentos, os supermercados ampliaram o número de marcas e promoções
nas lojas.
Já os consumidores valorizaram embalagens de melhor
custo-benefício e marcas próprias do supermercado. Segundo a Abras, os preços
são em média 20% a 30% mais baixos do que das principais marcas nas categorias
e estão presentes em 34% dos lares.
ABRAS PREVÊ CRESCIMENTO DE ATÉ 3,3% NO CONSUMO
A associação divulgou ainda que o consumo nos lares encerrou
o semestre com alta de 2,2%, anunciando novas projeções de consumo para o ano
nos lares brasileiros. O crescimento antes previsto, de 2,8%, agora é projetado
entre 3% e 3,3%.
A Abras cita como motivos para a expectativa de maior
consumo a melhora no índice de inflação, o aumento do emprego formal e o
pagamento dos auxílios para taxistas e caminhoneiros recentemente aprovados
pelo congresso nacional.
Além disso, eventos como lotes de restituição do imposto de
renda, pagamento do 13º, Black Friday, Copa do Mundo e festas de fim de ano
devem motivar o consumo.
Fonte e Foto: Folha de São Paulo
UGT - União Geral dos Trabalhadores