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SINTTEL_SC repudia atitude da empresa em voltar atrás no reajustede salários de acordo com INPC


22/09/2021

Após a VIVO assinar o Acordo Coletivo com o Sindicato, garantindo que os reajustes salariais de seus trabalhadores seriam feitos em cima do INPC, 10,42%, a empresa quer voltar atrás em sua decisão. Isto porque, o mês de setembro chegou (que é o mês da data-base do ACT), e a empresa alega que “não estava previsto que teríamos um cenário econômico de alta expressiva na inflação e que aplicar o índice integral em uma única vez, pode comprometer a nossa responsabilidade orçamentária”.

Acontece que, na última negociação com a FENATTEL e o SINTTEL-SC, bem como com os outros sindicatos em telecomunicações, em outubro de 2020, a VIVO acordou a manutenção dos postos de trabalho até 31/08/2021 e do ACT integral, por dois anos, além da reposição de 100% da inflação (INPC) acumulada no período de setembro de 2020 a agosto de 2021, na data-base deste ano, sobre salários e benefícios.

Agora, a empresa vem com este “papinho” de que o que foi acordado em mesa de negociação pode “comprometer o orçamento da empresa”? Pois bem! A VIVO apenas esqueceu que são os trabalhadores que fazem a responsabilidade orçamentária da operadora atingirem as metas e manter os serviços em dia. Como assim não reajustar os salários integralmente, na data-base, de acordo com a inflação?

Não é justo e nem é direito da empresa tirar o poder de compra do trabalhador, que sofre diretamente no bolso os números da inflação.

Outro ponto negativo da empresa, neste momento, é que o SINTTEL-SC vem solicitando uma reunião para as tratativas da remuneração variável, periculosidade, problemas operacionais do dia a dia, mas, a VIVO não se mostra interessada em atender e negociar estas pautas. Agora, fica uma dúvida: por que a empresa não mostra interesse em atender ao pleito dos trabalhadores que influenciam diretamente em seus lucros? E se fosse ao contrário, num índice abaixo da inflação e os trabalhadores pedindo uma renegociação, a empresa aceitaria?

Não deixaremos que isso passe despercebido. Assim como direitos não podem ser retirados, o que foi acordado não pode ser desfeito.

Confira abaixo o vídeo do presidente do SINTTEL-SC, Rogério Soares, em repúdio a esta atitude da empresa: 






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