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Unidas centrais querem alterar reforma


25/07/2017

A União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com a Força Sindical, Nova Central, CSB, CTB e CSP Conlutas realizaram uma reunião, na tarde desta segunda-feira (24), para deliberar quais ações as entidades fariam a partir de agora que a proposta de reforma trabalhista foi aprovada pelo Senado Federal e sancionada pelo presidente Michel Temer.

 

Os sindicalistas reforçaram a necessidade de ampliação da unidade das entidades para construírem e defenderem juntas uma proposta de medida provisória modificando pontos da reforma trabalhista.

 

Durante o encontro foi pontuado os temas que as centrais defenderão mudança na reforma trabalhista, entre elas a contribuição de negociação coletiva, contrato de trabalho intermitente, homologação de rescisão do contrato de trabalho, jornada 12x36, trabalho de gestante e lactante em locais insalubres, trabalho autônomo e salvaguarda de trabalhador terceirizado.

 

Para Chiquinho Pereira, secretário de Organização e Política Sindical da UGT não adianta chorar o leite derramado a proposta já foi aprovada e agora é preciso fortalecer a unidade das Centrais em causas comuns. “Não adianta a gente firmar um compromisso aqui e logo em seguida fazer reunião em separado com parlamentares ou o presidente, precisamos trilhar um caminho único.”

 

O dirigente fez um relato de como foi a reunião com o presidente Temer, que aconteceu no dia 20 e disse que essa questão da reforma trabalhista ainda não acabou. “Agora temos que conversar com a sociedade, com o congresso e com a Casa Civil para que a Medida Provisória seja aprovada”, disse Chiquinho.

 

Canindé Pegado, secretário Geral da UGT também defendeu a maior unidade das centrais, realinhando as ações de luta para que a organização da classe trabalhadora possa se reestruturar depois da aprovação da reforma trabalhista. “Fizemos de tudo para negociar as reformas, fizemos mobilizações, mas a luta foi desigual, pois o congresso foi todo intransigente e aprovou leis que interessavam somente o setor patronal.”

 

“Por mais que se tivesse um projeto de reforma, em algum momento abre-se espaço para negociação, que é o que acontece numa democracia, mas dessa vez não, todos os poderes se juntaram e todos estavam fechados pela reforma trabalhista, isso foi uma luta desigual”, explicou Pegado.

 


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