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UGT discute reforma trabalhista com 11 senadores e garante emendas a proposta


03/05/2017

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah e o secretário de organização sindical Chiquinho Pereira, conversaram, nessa quarta-feira (3), com 11 senadores a respeito do projeto de Reforma Trabalhista, aprovado pela Câmara. Os sindicalistas começaram o dia no gabinete do senador Otto Alencar-PSD-BA. Na audiência o senador recebeu as propostas de alteração da reforma trabalhista, que foram apresentadas pela UGT. “A negociação entre patrão e empregado é desleal para o trabalhador, principalmente sem a presença do sindicato”, alerta Ricardo Patah. A modificação da negociação entre patrão e empregados, a jornada intermitente e a contribuição sindical, foram os principais pontos levantados pelos sindicalistas ao senador Otto Alencar. “Estou convencido que precisamos mudar essa proposta que chegou aqui na casa, vou apresentar emendas atendendo os trabalhadores”, disse o Senador Otto.

 

Durante toda manhã, os dirigentes da UGT visitaram e conversaram, além do senador Otto Alencar (PSD-BA) com os senadores Collor de Melo (PTC-AL),  Cristovão Buarque (PPS-DF), Lúcia Viana (PSB-GO) ,Hélio José *(PMDB-DF), Elmano Férrer- PI), Roberto  Muniz-BA), Magno Malta- PR-ES), Eduardo Braga (PMDB-AM), Walter Pinheiro (licenciado da BA), Roberto Requião (PMDB-PR) e Gládson Cameli (PP-AC). Os dirigentes sindicais  pediram apoio para modificações no Projeto de Reforma Trabalhista que, segundo os sindicalistas, é prejudicial aos trabalhadores pois retira direitos conquistados com muita luta. “Encontramos muitos apoios e sentimos que o diálogo com os senadores pode mudar o projeto que foi aprovado na Câmara”, afirmou Chiquinho Pereira, dirigente da UGT e presidente do Sindicato dos Padeiros de SP.

 

Os sindicalistas foram acompanhados nas conversas com os senadores, pelo deputado federal Ademir Camilo de Minas Gerais, também dirigente da UGT. O deputado fez a discussão com os senadores e marcou várias outras audiências com os parlamentares para garantir alterações do projeto aprovado na Câmara.

 

“A tarefa da UGT agora é conversar com a maioria dos senadores e senadoras para mostrar que o que foi aprovado na Câmara destrói o sindicalismo brasileiro e prejudica a classe trabalhadora. Vamos garantir alterações no projeto da reforma trabalhista para garantir os direitos da classe trabalhadora”, concluiu Patah.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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