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UGT PRESS 117: Brasil em recessão


15/07/2009

SE A MODA PEGA: em Arlington, nos Estados Unidos, uma clínica está oferecendo, gratuitamente, a implantação de botox aos trabalhadores desempregados. Segundo informações, a oferta já atraiu dezenas de interessados, a maioria querendo melhorar a aparência e, com isso, aumentar as possibilidades de conseguir emprego. A nota está na sessão Mundo Bizarro, da rede de jornais Bom Dia", propriedade do empresário do esporte, J. Hawilla, da Traffic.

"BRASIL ESTÁ EM RECESSÃO": vista depois de um mês, a assustadora manchete da Folha de São Paulo é verdadeira, mas reflete, aos menos avisados, um catastrofismo bem maior do que o necessário. Nas páginas internas, você pode notar que o desempenho do Brasil é o 8º melhor entre as 36 maiores economias do mundo. A pior variação para baixo do PIB é a da Rússia (23,2% em relação ao último trimestre de 2008), enquanto o Brasil sofreu uma perda de 0,8%. Com as medidas de incentivo ao consumo, pode-se dizer que o Brasil não terá um ano extremamente favorável em 2009, mas não será aquela tragédia que essas notícias alarmistas dão a entender.

RECESSÃO TÉCNICA: para estampar a manchete, a Folha de São Paulo se baseou no fato de o país estar com diminuição do Produto Interno Bruto nos últimos dois trimestres. Essa crença, também denominada de "conceito burro porque não considera outras variáveis da economia", está disseminada entre os economistas. Outro dado é que os números refletem uma situação passada e não exprimem as possibilidades futuras, no caso do Brasil, quase unanimemente, bem consideradas.

ACIDENTE DA AIR FRANCE: passado tempo suficiente para a exploração midiática, o acidente no vôo da Air France, deve também ser analisado do ponto de vista das possibilidades tecnológicas nacionais e do preparo de nossas autoridades. Sem perder de vista o esforço sobre-humano dos oficiais da Marinha e Aeronáutica, registra-se, inicialmente, as trapalhadas do ministro Nelson Jobim e depois algumas derrapadas dos "comunicadores oficiais", além de uma excessiva preocupação em demonstrar uma "eficiência técnica" que, no mínimo, é duvidosa. Nada demais que em um país de prioridades duvidosas existam descompassos tecnológicos em comparação a outras nações desenvolvidas. Nossos militares precisam lutar por investimentos em pesquisas próprias e não em caros e sofisticados equipamentos estrangeiros. Ressaltar o esforço das pessoas nas buscas em alto mar seria mais conveniente."




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