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07/07/2009

TAXANDO O AÇO IMPORTADO: desde 2005, sob a alegação de insuficiência no atendimento da demanda interna, havia liberação, com taxa zero, para importação de aço. Com a crise, a sobra de produtos no mercado interno e as demissões anunciadas na Usiminas e na Companhia Siderúrgica Nacional, o governo eliminou o benefício, que resulta em proteção à indústria nacional e taxação do aço importado. Os Estados Unidos já haviam tomado decisão idêntica quando vinculou a utilização de aço nacional em projetos decorrentes de ajuda financeira estatal. No caso do Brasil, as novas taxações vão atingir especialmente os produtos chineses.

PROTECIONISMO: embora o presidente Lula venha discursando firmemente contra a adoção de medidas protecionistas, o Brasil não tem suportado a pressão de certos produtores internos, como ocorreu agora no caso do aço. Contudo, o Brasil vem agüentando a pressão argentina, atendendo reclamos pontuais dos parceiros do Mercosul e, de certa forma, contribuindo para reduzir os conflitos na região. Também já se recusou a taxar mais de mil produtos supérfluos conforme queriam Miguel Jorge e Guido Mantega, respectivamente ministros da Indústria e Comércio e Fazenda. A decisão em relação ao aço foi decorrência de um lobby que incluiu o IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), INDA (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço) e as centrais nacionais de trabalhadores.

MEMÓRIA: muito vem se falando nos 20 anos do Massacre da Praça Tianamen (Praça da Paz Celestial), na China. Praticamente uma geração nova de jovens chineses está nas ruas e a maioria sequer tem conhecimento do que aconteceu no início de junho de 1989. O assunto foi banido dos meios de comunicação, muitos estudantes desapareceram e outros fugiram de Pequim para as suas regiões de origem. Como a China cresceu a uma média de 10% ao ano desde aquela época, pode-se dizer que hoje a China é duas vezes e meia maior em termos econômicos do que era e esses atuais jovens são herdeiros de uma visível prosperidade. O modelo chinês é um regime de total liberdade econômica e nenhuma liberdade política. Cuba poderá ser o aluno mais aplicado da escola chinesa.

CORRUPÇÃO NA JUSTIÇA: falar de corrupção na justiça é quase tabu: a imprensa e os políticos têm medo. Ambas as instituições têm suas culpas secretas. Contudo, quando a afirmação é externada por uma autoridade do próprio meio, nada menos do que o Corregedor Nacional da Justiça, Gibson Dipp, precisa ser levada a sério. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo" (06/06/09), com todas as letras, ele confirmou a existência de "ocorrências graves, condutas irregulares que podem ter um cunho até de desvios de conduta, como corrupção"."




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