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UGT Press 502: Momento difícil: UGT sairá fortalecida


03/05/2016

UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES: se a UGT é hoje uma realidade e ocupa lugar de destaque no cenário sindical brasileiro, alguns nomes precisam ser lembrados: Ricardo Patah, Enilson Simões de Moura (Alemão), Antônio Carlos "Salim” dos Reis e Laerte Teixeira da Costa. Patah estava em outra vertente e os outros três eram presidentes de centrais de trabalhadores (SDS, CGT e CAT). Havia um esforço desses três e de outros líderes (Francisco Pereira da Silva, o Chiquinho dos Padeiros, Roberto Santiago, Canindé Pegado e Arnaldo de Souza Benedetti estavam presentes) no sentido de uma fusão dessas e de outras centrais. Vingou o aparecimento da UGT (União Geral dos Trabalhadores). A presidência foi entregue ao comerciário Ricardo Patah, por ideia de Alemão e apoio de Laerte e Salim (também dos demais). Eles achavam que Ricardo Patah teria capacidade para transitar por todas as tendências, situação sempre presente no sindicalismo brasileiro. Tinham razão. Passados quase nove anos da fundação da UGT, hoje ela é a segunda maior central sindical do país e Ricardo Patah continua sendo o ponto de equilíbrio entre os grupos internos.

 

PROJETO VITORIOSO: o fato de estar entre as maiores centrais sindicais do país e das Américas, prova que o projeto da União Geral dos Trabalhadores foi vitorioso e que havia espaço no Brasil para uma organização pluralista, desvinculada de partidos políticos e sem ranços ideológicos radicais. Claro, seus dirigentes têm suas preferências e há muita discussão interna. Neste momento, por exemplo, a situação política do país eleva a temperatura e algumas dessas lideranças estão engajadas de um lado ou de outro do espectro político. Isso poderia causar rupturas, desgastar esta ou aquela liderança ou ainda causar o afastamento de companheiros. Mas, não! A UGT segue firme, praticando sua democracia interna e buscando em sua pluralidade os caminhos para sair da crise. Sabe-se que não é fácil. O que preside a convivência é a amizade e a tolerância.

 

ENILSON SIMÕES DE MOURA, O ALEMÃO: mineiro de Divinópolis, a trajetória de Alemão é riquíssima: filho de ferroviário militante, participante de movimentos grevistas, Enilson tomou gosto pelas lides sindicais e nunca mais se afastou delas. Passou pelos metalúrgicos de São Paulo e São Bernardo do Campo, ajudou a fundar diversas centrais sindicais e vários partidos políticos. É hoje presidente do Sindbast. O que mais comove e impressiona em Alemão é que ele mantém o idealismo, o amor pelo país e a luta permanente em favor daquilo que faz parte de suas crenças. Sua voz no interior da UGT é forte e ele defende novos caminhos para o Brasil. Todos o compreendem, como também compreendem aquelas outras lideranças que se postam em lado contrário. O equilíbrio entre essas duas forças poderosas só é obtido pela sabedoria e tolerância do presidente Ricardo Patah. Recomenda-se que o principal seja todas essas lideranças saberem e reconhecerem que, qualquer que seja o desfecho da crise política, a UGT precisa ser preservada, continuar o seu caminho vitorioso e buscar crescer ainda mais.  

 

RICARDO PATH: a atual crise política é dramática, mas não ditará o futuro da UGT. O futuro da União Geral dos Trabalhadores continuará sendo ditado por suas principais lideranças e suas mais de mil organizações filiadas. O timoneiro neste momento é Ricardo Patah e ele será a garantia de unidade da UGT, o fiel da balança, aquele que tem a responsabilidade, em meio às turbulências e paixões naturais do momento, de situar-se acima das divergências e administrar o contencioso interno. Todos aqueles que têm responsabilidades no interior da UGT precisam e devem ajudá-lo na tarefa de manter a paz e a unidade.    

 

PRIMEIRO DE MAIO: de acordo com a tradição, a União Geral dos Trabalhadores no último Primeiro de Maio fez importante seminário para discutir os rumos do Brasil. Entre outros temas, debateu a necessidade imperiosa de reforma política como alternativa única de mudar o sistema e diminuir o forte componente econômico que rege nossas eleições. Publicou (24/04/16) nos principais jornais do país uma convocação às forças vivas no sentido de solucionar a atual crise e retomar o crescimento econômico, como forma de evitar novas demissões. Há percepção no interior da UGT de que são sempre os trabalhadores que pagam os custos da crise. Qualquer que seja a decisão no Senado da República, não podemos ficar reféns dessa dramática situação política. Precisamos reagir com urgência. Ricardo Patah, presidente da UGT, tanto quanto as lideranças maiores da Central, defendem a imediata solução do imbróglio político. Neste sentido, o presidente Ricardo Patah conversou tanto com Dilma Rousseff como com Michel Temer.

 

MUDAR PARA CONTINUAR NA MESMA: cada vez mais, intelectuais e lideranças brasileiras estão convencidos de que as mudanças que estão sendo preconizadas pela elite política nacional, nada mais são do que a repetição da situação vivida no romance de Giuseppe Tomasi de Lampedusa, escrito na década de 50 que retrata a história do príncipe Don Fabrízio Corbera, da velha Sicília. Em determinado diálogo do livro "O Leopardo", um dos personagens diz: "Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude". Infelizmente, o Brasil vem passando por isso de tempos em tempos e, agora, parece não ser diferente. Não há reformas, apenas mudam-se as pessoas no comando administrativo do país. Se os atuais ocupantes não servem, carecem de credibilidade, os substitutos, igualmente, estão desprovidos das mesmas virtudes. Então, resta às centrais sindicais, caso da UGT e outras, fazer propostas positivas para que o país saia da crise econômica, pois a política, apesar das mudanças que virão, continuará a mesma. Daí, a UGT defender a necessidade de uma reforma política profunda. Ricardo Patah, já deu a ordem: "este é um assunto prioritário na UGT".

 

CSA: a Confederação Sindical dos Trabalhadores/as das Américas (CSA) realizou o seu III Congresso em São Paulo, quando foi eleita nova diretoria (secretariado): Hassan Yussuff, Canadá, presidente; Altagracia Giménez, República Dominicana, presidente adjunta; Toni Moore, Barbados, presidente adjunta; Victor Báez Mosqueira, Paraguai, secretário-geral; Rafael Freire, Brasil, secretário de Política Econômica e Desenvolvimento Sustentável; Amanda Claribel Villatoro, El Salvador, secretária de Política Sindical e Educação; Laerte Teixeira da Costa, Brasil, secretário de Políticas Sociais. A chapa única recebeu 84,5% dos votos, contra uma numericamente desprezível oposição que alcançou 12,7 % de abstenção. Houve 2,8% de votos brancos ou nulos. O presidente e o secretário-geral, em seus discursos de posse, defenderam a unidade e o fortalecimento da CSA.  

 




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