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Direção Estadual da UGT-PARANÁ aprova ações para 2014 e 2015‏


28/08/2014

Mais de 120 lideranças sindicais paranaenses participaram da Reunião da Direção Estadual da UGT-PARANÁ, realizada em Foz do Iguaçu (PR), dia 21 de agosto. O encontro serviu para uma avaliação da aferição das centrais sindicais em 2013, divulgado recentemente pelo Ministério do Trabalho e Emprego; o registro das atividades das regionais da UGT-PARANÁ; projetar um conjunto de ações da UGT no estado para 2015, entre elas o terceiro congresso ; e a participação da UGT-PARANÁ no processo eleitoral 2014.

 

O presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi apresentou, em detalhes, a tabulação da aferição feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego, posicionando a UGT como a terceira maior central no Brasil estando, nos números, apenas décimos percentuais abaixo da segunda colocada. “Considerando que essa tabulação é referente a 2013, e apenas no primeiro semestre de 2014 dezenas de sindicatos de comerciários, servidores públicos e de outras categorias oficializaram filiação à UGT, sem dúvidas já somos a segunda maior central brasileira em representatividade de sindicatos e de trabalhadores”, disse Rossi. Ele lembrou ainda que no Paraná a UGT já se consolidou como a maior central sindical, com mais de 190 sindicatos filiados das mais diversas categorias.

 

O crescimento da UGT no Brasil e no Paraná foi comemorado pelos dirigentes da central que apresentaram um breve relato das ações das regionais e propuseram atividades para o calendário 2015. O presidente da Regional Noroeste, Leocides Fornazza, o Léo, destacou o trabalho da regional na formação sindical, promovendo encontros e debates. “A plenária da Regional Noroeste chamou a atenção para a questão das mudanças no ciclo imigratório, com a vinda de trabalhadores de vários países e que muitas vezes são encontrados produzindo em condições análogas a do trabalho escravo”. Léo citou o caso dos trabalhadores haitianos e bengaleses que estão sendo levados para o noroeste paranaense. “Os sindicatos precisam acompanhar esses trabalhadores para que não sejam explorados em suas atividades profissionais”, disse Léo.

 

O presidente da Regional Oeste, Antonio Vieira Martins, o ‘ Toninho Frentista’, destacou a importância estratégica paranaense no Cone Sul e as relações com os países membros do Mercosul. “ A criação do Fórum Permanente pelo Trabalho Decente em Foz do Iguaçu mostra o quanto nosso estado pode vir a contribuir nas relações intersindicais com esses países. Combater o trabalho infantil e escravo, criar condições de igualdade entre homens e mulheres, lutar por salários justos e uma vida digna são bandeiras de todos os trabalhadores latino-americanos e essas bandeiras não têm fronteiras”, disse Toninho.

 

A Regional Norte, presidida pelo companheiro Marcelo Urbaneja, vem focando suas ações para a formação sindical dos servidores públicos. “Em Londrina e região, estamos promovendo encontros com os sindicatos de servidores públicos justamente para debatermos questões importantíssimas que estão paradas no congresso nacional, entre elas o direito de organização sindical e de greve, e que fazem parte da Agenda do Trabalho Decente, da qual o Brasil é signatário”, lembrou Urbaneja.

 

O presidente da Regional Litoral, Jaime Ferreira, o ‘ Jaime da Saúde’, lembrou que no litoral paranaense a UGT vem trabalhando na organização das diversas categorias profissionais e em especial dos trabalhadores portuários. “Apesar de termos um litoral com pouca faixa territorial, temos o Porto de Paranaguá e as especificidades para a contratação da mão-de-obra. Com a chamada ‘modernização dos portos’, os sindicatos de trabalhadores portuários tiveram de rever as relações de suas categorias com os contratantes”, destacou Jaime.

 

As lideranças da UGT-PARANÁ aprovaram ainda durante o encontro a data de 4 de março de 2015 para a realização do 3º Congresso Estadual da UGT-PARANÁ. Para as eleições 2014, foi deliberado o indicativo de apoio somente aos candidatos comprometidos com a agenda dos trabalhadores e para os cargos proporcionais de deputado federal e estadual, de apoiar os candidatos que tenham origem no movimento sindical. “Pedimos a todos os dirigentes sindicais que levem às suas bases os nomes desses candidatos que além de terem surgido no meio trabalhista e sindical, mantenham suas convicções e compromissos no cumprimento da Agenda Trabalhista Estadual e Nacional”, frisou o presidente Paulo Rossi.

 

 


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