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Com efeito BB Seguridade, lucro do Banco do Brasil cai 62,1% no 2º tri


14/08/2014

O Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 2,829 bilhões no segundo trimestre, 62,1% inferior ao registrado em igual período do ano passado. Sobre o primeiro trimestre de 2014, houve aumento de 5,6%.

 

A queda anual reflete a base de comparação desproporcional: entre abril e junho de 2013, o banco teve ganho recorde (R$ 7,472 bilhões), inflado pela oferta de ações da BB Seguridade.

 

Em base recorrente, que exclui ganhos e perdas extraordinários, o lucro líquido do maior banco do país foi de R$ 3,002 bilhões, 14% maior em relação ao registrado entre abril e junho de 2013 e 23,2% acima da cifra vista no primeiro trimestre.

 

O banco apresentou expansão de 12,5% nos financiamentos na comparação anual e de 2,8% sobre o trimestre anterior, totalizando R$ 718,754 bilhões ao final de junho –o correspondente a 21,3% do mercado de crédito nacional–, à frente de Bradesco (R$ 435,231 bilhões), Santander (R$ 279,722 bilhões) e Itaú Unibanco (R$ 518,423 bilhões).

 

O avanço foi possível por causa da manutenção da estratégia de aumentar o crédito de menor risco, como consignado, CDC (Crédito Direto ao Consumidor), financiamento de veículos e crédito imobiliário.

 

Esse perfil de crédito correspondeu por 76% da carteira orgânica do BB, formada por operações com clientes pessoa física, que finalizou o primeiro trimestre com saldo de R$ 142,3 bilhões, crescimento de 13,2% sobre o mesmo período de 2013 e de 3,9% em relação a março.

 

CALOTES

A inadimplência acima de 90 dias do banco encerrou junho em 1,99%, alta de 0,12 ponto percentual sobre a taxa apurada no segundo trimestre de 2013 e maior que o 1,97% visto em março.

 

Apesar do aumento, o nível de calotes do BB ficou bem abaixo do registrado por seus principais concorrentes privados, que tiveram queda na inadimplência do segundo trimestre, na comparação anual. O Itaú Unibanco, por exemplo, viu a taxa cair para 3,4%, menor nível desde a fusão com o Unibanco, em novembro de 2008.

 

Com a inadimplência maior, o BB elevou as despesas com provisões para calote em 8,32% no segundo trimestre, na comparação anual, para R$ 4,570 bilhões. Sobre o primeiro trimestre, houve aumento de 9,15%.

 

Fonte: Folha de S.Paulo


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