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IBGE também vai mudar pesquisa de orçamento familiar


20/01/2014

Depois da nova taxa de desemprego, a POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) será a próxima a adotar nova forma de coleta e divulgação de informações sociais e econômicas do IBGE.

 

Responsável por investigar os hábitos de consumo dos brasileiros, a POF passará a ser anual a partir de 2016. Atualmente, ela é feita a cada cinco anos.

 

O IBGE planejava começá-la em 2015, mas adiou o cronograma porque, no ano que vem, fará a contagem da população (versão reduzida do Censo), e isso absorverá parte do trabalho no instituto.

 

Em agosto, começa a apuração da próxima versão quinquenal da POF sob nova "tecnologia" do IBGE. A pesquisa dura um ano e vai a 73 mil casas, 10 mil a mais do que a versão anterior, de 2008 e 2009.

 

Economistas têm interesse nessa investigação porque ela é usada para adequar os índices de inflação, além de mostrar tendências de consumo, como a troca do arroz e feijão por refeições fora de casa.

 

Além das perguntas sobre consumo, serão incluídas questões sobre a percepção de insegurança alimentar. A investigação foi feita em 2004, 2009 e 2013. Agora será questão fixa na POF.

 

A questão busca verificar a qualidade e a variedade da alimentação, se algum morador da casa deixou de fazer uma refeição ou se comeu menos do que deveria e sentiu fome.

 

NOVO SISTEMA

A novidade na coleta de dados da POF é que ela usará parte da amostra que já foi selecionada para o cálculo da nova taxa de desemprego.

 

O IBGE criou uma "amostra mestra", que fora do jargão estatístico significa uma seleção prévia de regiões onde os pesquisadores vão a campo atrás de entrevistados.

 

Antes, a cada pesquisa, o IBGE tinha que escolher as regiões onde faria entrevistas, listar quais casas visitaria e até repetir perguntas básicas. Com a mudança, o instituto vai compartilhar informações pelas diferentes pesquisas.

 

A Pnad contínua (que calcula a nova taxa de desemprego, lançada na sexta-feira passada), a POF e a pesquisa nacional de saúde serão feitas nesse novo sistema.

 

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, isso acelera as coletas e abre espaço para outras pesquisas.

 

Essa lógica contribuiu para a escolha pela divulgação trimestral do desemprego.

 

Hoje, a pesquisa é feita em um território menor (só nas seis maiores regiões metropolitanas), mas todos os meses. A nova taxa vai a 3.500 municípios, mas é trimestral.

 

Sendo trimestral, é possível que outras pesquisas usem a mesma amostra. Segundo o IBGE, uma casa não deve ser entrevistada ao mesmo tempo por duas pesquisas.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

 


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