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Gastos com seguro-desemprego e abono seguem na mira de Mantega


19/12/2013

Os gastos com seguro-desemprego e com o abono salarial, que poderão ultrapassar a marca dos R$ 45 bilhões neste ano, seguem na alça de mira do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que se reunirá nesta quinta-feira (19) com o Ministério do Trabalho e com as Centrais Sindicais para uma nova rodada de discussões sobre o assunto.

 

"O abono e o seguro-desemprego, a discussão está colocada. É uma discussão da Fazenda, do Ministério do Trabalho, que é o principal protagonista desta área, e mais as centrais sindicais. Vai ter uma reunião amanhã. Não sei o que podemos concluir, mas tem de ser alguma conclusão em conjunto. Não sei [se conclui o assunto amanhã]. Vamos esperar. Não são coisas fáceis", declarou o ministro da Fazenda.

 

No fim de outubro, Mantega chegou a dizer que, para diminuir os pagamentos dos valores relativos ao seguro-desemprego, estudava exigir um curso de qualificação para os trabalhadores já a partir do primeiro pedido feito.

 

Pelas regras atuais, que foram alteradas recentemente, a exigência de um curso de qualificação passou a valer a partir do segundo pedido do seguro-desemprego feito em dez anos. Antes do dia 11 de outubro deste ano, a reciclagem era obrigatória somente a partir do terceiro pedido de seguro-desemprego feito pelo trabalhador.

 

Essa proposta, entretanto, desagradou às centrais sindicais e o ministro da Fazenda não tocou no assunto desde então. Nesta quarta-feira (18), durante café da manhã com jornalistas em Brasília, ele defendeu uma proposta tem de ter uma "proposta conjunta". "Já fizemos reuniões. Sairá quando estiver maduro. Não estou enfiando a faca no pescoço de ninguém", declarou Mantega. Segundo ele, a proposta tem de considerar o intesse do trabalhador e, também, atentar para a questão da despesa pública.

 

"Para o ano que vem, estamos olhando as despesas, procurando reduzir despesas. Estamos trabalhando, por exemplo, o abono e salário desemprego, de modo a poder controlar estes gasto, que é elevado. De modo que ele não cresça, ou possa até decrescer (...) É claro que não vai controlar Educação e Saúde. Mas todas as outras despesas estão sujeitas a controle e eventual redução. As despesas de custeio estão sob rídigo controle", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

 

Fonte: G1


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