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Desemprego na zona do euro atinge recorde, mas inflação desacelera


03/12/2012

03/12/2012

O desemprego na zona do euro atingiu novo recorde em outubro, com outras 173 mil pessoas desempregadas, mas os preços ao consumidor caíram fortemente em novembro e deram certo alívio às famílias durante a recessão.

A inflação anual na zona do euro ficou em 2,2% em novembro, informou nesta sexta-feira (30) o escritório de estatísticas da União Europeia (UE) Eurostat, recuo ante a taxa de 2,5% em outubro e abaixo do nível de 2,4% previsto em pesquisa da agência de notícias Reuters.

Meses de sustentação da inflação combinada com desemprego recorde tornaram a vida de famílias endividadas ainda mais difícil, que sofrem a três anos com a crise de dívida pública que forçou governos e empresas a cortar empregos drasticamente.

Um dos menores aumentos na inflação dos preços de energia em um ano ajudaram a trazer a inflação ao consumidor para perto da meta do Banco Central Europeu (BCE) de próximo, mas um pouco abaixo de 2%, segundo a estimativa da Eurostat.

Mas, a economia da zona do euro, que este ano caiu em recessão pela segunda vez desde 2009, pode ter apenas uma fraca recuperação no ano que vem e os níveis de desemprego continuarão subindo, dizem economistas e autoridades.

Recuperação na 2ª metade de 2013

Nós ainda não saímos da crise", disse o presidente do BCE, Mario Draghi, nesta sexta-feira. "A recuperação para boa parte da zona do euro certamente começará na segunda metade de 2013", afirmou ele à rádio francesa Europe 1.

O desemprego subiu para 11,7% em outubro, de acordo com a Eurostat, acima da taxa de 11,6% em setembro e um aumento expressivo em relação ao nível de 9,9% um ano antes, deixando quase 19 milhões de pessoas sem emprego.

Portugal, por exemplo, cortou mais que uma em vinte vagas no setor público nos primeiros nove meses de 2012, enquanto empresas, que variam de fabricantes de automóveis até grupos financeiros, anunciaram milhares de cortes de empregos desde setembro.

Ainda assim, os números gerais mascaram amplas diferenças pelo bloco de 17 países, com o desemprego na Áustria a 4,3% da população ativa e os níveis de desemprego na Espanha a 26,2%, o maior na Europa.

Fonte: Reuters"


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