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Plenária do Rio de Janeiro consolida propostas para o Congresso Nacional da UGT


27/05/2011

27/05/2011
Realizada nos dias 25 e 26, a Plenária Estadual da União Geral dos Trabalhadores reuniu, no Rio de Janeiro, ugetistas dos estados de São Paulo e Paraná, que vieram prestigiar e apoiar a UGT-RJ na consolidação das propostas a serem encaminhadas ao 2º Congresso da central entre os dias 14 e 16 de julho próximo.
Aberta com o Hino Nacional, a plenária teve a presença de 246 sindicalistas integrantes de 90 entidades filiadas e 31 convidadas. As boas vindas ficaram por conta do presidente da UGT-RJ, Nilson Duarte Costa. Temos que agradecer a Deus que nos tem acompanhado a todo o instante, aos homens e mulheres que fazem parte de um grupo de pessoas que lutam por uma sociedade melhor. Agradecer, ainda, ao presidente da nacional, Ricardo Patah, figura importante nesta seara de lutas e dificuldades enfrentadas pelo trabalhador", destacou ele, registrando a participação dos companheiros da nacional Francisco Pereira de Souza Filho (Chiquinho), Francisco Canindé Pegado, José Moacyr Malvino e o professor Erledes Elias da Silveira
além do presidente da UGT paranaense Paulo Cesar Rossi.
Vale ressaltar, ainda, a participação de lideranças do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e de representantes das colônias de pescadores que, na ocasião, entregaram ao presidente Nilson suas fichas de filiação à central fluminense.
Requisitado por todos os ugetistas que faziam questão de cumprimentá-lo, Patah parabenizou o povo do Rio de Janeiro, "terra abençoada que nos dá a importância de ser brasileiro", disse ele, agradecendo ao presidente Nilson Duarte Costa a costumeira atenção a ele dedicada, "mostrando sua liderança e oportunidade de mostrar uma estadual muito organizada".
Um basta na violência contra a mulher
Patah cumprimentou os companheiros da mesa de abertura, em particular as secretárias da Igualdade Racial e da Mulher, Ana Cristina dos Santos e Fátima Maria Conceição dos Santos, respectivamente. "Meus cumprimentos às amigas Cristina e Fátima, mais do que mulheres
negras e discriminadas", disse ele, afirmando a necessidade de um basta na situação deplorável que é a violência contra a mulher.
"Esperamos, aqui do Rio de Janeiro, que possamos levar para o Congresso Nacional da UGT um sindicalismo de soluções que, juntos, vamos empunhar", previu Patah, recomendando a leitura criteriosa do Temário do 2º Congresso, um compêndio com as propostas preliminares para discussão em julho.
Ao retomar a fala, o Nilson Duarte Costa pediu um minuto de silêncio pela morte do líder negro Abdias do Nascimento, nesta terça-feira. Em seguida, deu a palavra às secretárias Cristina e Fátima que passaram os informes sobre suas pastas.
Com um discurso inflamado, Francisco Pereira de Souza Filho (Chiquinho), secretario de organização e Políticas Sindicais da UGT Nacional, comentou os avanços e retrocessos do movimento sindical nos governos Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva.
Para Chiquinho, o avanço do trabalhador somente será possível se houver a conquista de bens na relação capital e trabalho. "São questões resultantes de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, transporte e moradia, por exemplo", mencionou ele, criticando "o mal cometido pelo Ministério da Educação contra o povo brasileiro com a liberação do falar errado", como disse ele, referindo-se à liberação dos livros escolares nas escolas públicas dando como permissível a escrita da linguagem informal.
"Temos duas alternativas para o congresso", disse Francisco Canindé Pegado, Secretario Geral da UGT Nacional, "saímos felizes do congresso pela oportunidade de discutir nossos temários ou tristes por não concordamos com o estado de coisas que estão por aí.
Principais abordagens
A transformação do movimento sindical para trazer de volta o interesse do trabalhador, saúde e segurança no trabalho, valorização da educação e do salário mínimo, a atuação do Ministério Público, o negro no mercado de trabalho, a portaria 186, a Emenda 45 e a retomada de temas como a redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário. Estes foram alguns dos temas abordados na Plenária Estadual da UGT cujos objetivos foram claramente expostos nas brilhantes palestras do professor Erledes Elias da Silveira nos dois dias de encontro.
A Plenária Estadual da UGT, no Rio de Janeiro, foi encerrada com a apresentação dos temas trabalhados pelos cinco grupos organizados, tendo como base o Anteprojeto do Temário do 2º Congresso Nacional. Aprovadas as proposições e emendas ao Temário, o presidente Nilson Duarte Costa falou sobre a importância do documento tirado na plenária do Rio. "O que foi discutido aqui nestes dois dias diz respeito ao que nós acreditamos e queremos defender. Diz respeito ao nosso compromisso com o trabalhador. Por isso somos ugetistas, pois estamos fazendo o que outras centrais não fazem", concluiu o presidente sob calorosos aplausos.
Participaram, ainda, da Plenária do Rio Edson Ramos e o Secretario de Finanças ambos da UGT Nacional. Da UGT Paraná, Paulo Cesar Rossi e Alexandre Drulla. Além deles, prestigiaram o evento a advogada do Sindicato dos Artistas, Livia Parente Martins
a representante do deputado Paulo Ramos Mariléa Lucio Ormond
e o vereador de Niterói, João Gustavo Pereira.
Fonte: Secom UGT/RJ
Fotos: Hitalo Gusmão"


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