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Carta do Rio de Janeiro


23/05/2011

Rio de Janeiro, 02 e 03 de Março de 2011.
PLENÁRIAS ESTADUAIS da UGT, de 08 de Abril a 27 de Maio de 2011.
Aos Companheiros da UGT
À Executiva Nacional.

Representantes do Movimento Comunitário Brasileiro reuniram emergencialmente neste Sábado e Domingo, 02 e 03 de Março, na Cidade do Rio de Janeiro, atendendo à expectativa e emergência das Plenárias Estaduais da UGT, deliberando pela participação nos Estados em que for possível efetuar as devidas convocatórias, e defendermos esta Carta do Rio de Janeiro.
O Movimento Comunitário Brasileiro, representados na UGT, pela COBRAM, CBC, de suas representações Estaduais e na CSA/CSI, pela COLAPOM, tem orgulho de participar da construção de uma organização de Trabalhadores Ética e Inovadora.
Nós do Movimento Comunitário que participamos dos Programas Governamentais da SEAC - Secretaria Especial de Ação Comunitária da Presidência da Republica, com 7.800.000 (Sete milhões e oitocentas mil) famílias, por nós cadastradas nos programas Sociais, enfrentamos pós Governo Sarney, uma exclusão total dos Programas Oficiais.
Vemos hoje os cadastros e a fiscalizações dos Programas do Governo Federal entregue às Administrações Municipais, e com inúmeras denuncia de irregularidades, como a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, injustiça são cometidas, ora beneficiando a não necessitados, ora excluindo a aqueles que deveriam esta nos Programas, e quase sempre por critérios políticos obscuros.
Quando com imensos esforços, nossos companheiros dos Estados participaram do Congresso de Constituição da UGT, renasceu a esperança de termos Uma Nova Trincheira de Luta, forte e representativa, afinal as corretes que formaram a UGT traziam em suas praticas Os Principio de um forte e VERDADEIRO MOVIMENTO DE TRABALHADORES.
Vejamos, Das Centrais e Independentes tínhamos:
1º - Sindicato dos Padeiros, que nos piores momentos da história deste País atuou em verdadeira parceria com o Movimento Comunitário do estado de São Paulo, não apenas politicamente, mas inclusive viabilizando a Sede do CONSABESP e a própria compra do terreno onde hoje esta a grande Sede do Sindicato.
2º - A Central Autônoma de Trabalhadores - CAT, a qual estava filiada duas das três Organizações Nacionais do M. C, e Movimentos de Cooperativas alem de outras formas de importantes de Organizações da Classe Trabalhadora
3º A SDS, a exemplo da CAT, trabalhava as mesmas formas de Organização dos trabalhadores.
4º A CGT, embora não deixasse transparecer claramente a visão de Movimento de Trabalhadores em sua forma de organização, estava sempre à disposição deste, para seus eventos, tendo na pessoa do companheiro Salim, sempre um porto seguro, a sede de seu Sindicato sempre aberta para nossos eventos, Estadual Regional ou Nacional, independente do seguimento político que o Movimento representasse.
5º - Os Comerciários, tínhamos pouco contato com seu maior Sindicato o de São Paulo, mas no interior e nos Estados sempre havia unidade de ação, com destaque ao Sindicato de ITU, em São Paulo.
Apesar de toda esta pratica de Unidade Verdadeira de Ação, nas reuniões PRE Congresso da UGT, o companheiro Tadeu Amaral, então Secretário Geral da CAT, insistir no compromisso da UGT para com o Movimento de Trabalhadores, organizados em seu local de Vivencia, (O Movimento Comunitário). O que teve todo o apoio e mais, o compromisso dos Coordenadores desta reunião, à época, os Companheiros, Salim e Laerte.
VIMOS COM MUITA ESPERANÇA A CRIAÇÃO DA SECRETARIA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS DA UGT, e a VISÃO DE MOVIMENTO DE TRABALHADORES.
Lamentavelmente nem tudo ocorreu como prevíamos:
1º - Os companheiros (as) indicados (as) para a Secretaria, sem duvida alguma, grandes Companheiros e Lutadores pelo Sindicalismo, mas lamentavelmente, alem de não serem militantes do Movimento Comunitário, não dispunham de muitos contatos com nossas Organizações.
2º - A não definição da estrutura da Secretaria, apesar de, na reunião realizada da Sede da UGT em 17 de Abril de 2009, com a CBC e COBRAM, ter ficado definida a nossa proposta, que posteriormente foi apresentada à Executiva Nacional, apesar disto, não obtivemos da UGT as mínimas condições de trabalhar o Movimento em todo o Território Nacional.
3º - Nestes quatro anos de UGT, apenas três missões foram promovidas ou patrocinadas pela UGT: Brasília no encontro Nacional por Moradia
Jaboatão dos Guararapes, Eleição da Federação, e Rio de Janeiro no evento da AMUBRASLI.
4º - Mesmo nas constituições das UGTs Estaduais não tivemos como trabalhar a arregimentação ideal para fortalecer nossa Central.
5º - Não houve empenho nas participações nas Conferencia
de Saúde, das Cidades e participações nos Órgãos de controles Sociais
Conselhos Municipais, Estaduais Nacionais de Saúde Educação Moradia. Esta representação hoje é feita por companheiros sem apoio algum da Central.
6º - Na Conferencia das Cidades a UGT não indicou nem os DELEGADOS NATOS, como Organização Nacional que é.
7º - Na preparação destas importantes Plenárias Nacional de 2011, tomamos conhecimento agora que tudo já esta definido.
8º - Fórum Social Mundial
nestes quatro anos de UGT, participamos em apenas um por total falta de apoio. Assim como o Congresso da CSA e do Meio Ambiente onde a UGT inclusive patrocinou a participação de Assessores e de outros importantes seguimentos da Central, mas o Movimento Comunitário da UGT, mesmo tendo em seus quadros a Direção da Confederação Latino America de Moradores, sequer foi comunicado e muito menos convidado.
Apesar disto, nosso Movimento auxiliou e muito no Evento das Mulheres em Santana do Livramento, derivando daí o documento encaminhado a então Ministra da Casa Civil, sobre a falta de maternidade na localidade, o que obtivemos pronta resposta da Ministra e do Ministério da Saúde. Mesmo não tendo sido viabilizada a presença do Presidente e ou da Secretária Geral da COBRAM, Arregimentamos a distancia com muita eficiência, mas também reclamações.
Tivemos participação destacada no HABITAT - 5 das Nações Unidas, e nos Fórum Social Mundial, de Porto Alegre, neste caso como membros da UGT.
REIVINDICAMOS:
Definição se a UGT em relação à luta de Classe, de todas as formas de Organização dos Trabalhadores, inclusive por seu local de moradia, formando um forte e autentico Movimento de Trabalhadores, ou reconhecidamente importante, mas apenas Sindical. Em tendo a concepção de Movimento de Trabalhadores.
1º - A instalação da Secretaria de assuntos Comunitário da UGT, com as mínimas condições de consolidar este seguimento dentro da Central.
2º Consultar a Confederação, a CBC, Federações e Uniões, sobre os nomes a compor a Secretaria.
3º - Promoção de Seminários Regionais e Nacional para definirmos nossa estratégia e táticas para o Movimento Comunitário Nacional e Latino Americano, com ênfase a formação de Formadores, Dirigentes e Quadros do Movimento.
4º - A exemplo de outras Centrais, queremos apoio efetivo junto aos Órgãos Governamentais, com prioridade, ao Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, Ministério da Justiça e Casa Civil.
O Movimento Comunitário tem Projeto para o Brasil, em uma DEMOCRACIA REAL PARTICIPATIVA e uma ECONOMIA SOLIDÁRIA. Não queremos só reformas, mas mudanças que realmente beneficiem aos Trabalhadores, (não adianta melhorar, para não mudar).
Convictos de sermos parte importante do Movimento de Trabalhadores desejamos ser parte de uma UGT cada Vez mais forte e Participativa.
VIVA A CLASSE TRABALHADORA!
Assinam:
CBC - Coordenação Brasil Comunitário
COBRAM - Confederação Brasileira de Associações de Moradores
CEAC - Centro de Estudos e Atuação Comunitária
COLAPOM - Confederación Latino Americana de Pobladores Marginados;


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