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Comerciários promovem sardinhada na Fecomércio


08/10/2009

Nem mesmo a chuva foi suficiente para conter a ânimo dos comerciários que na manhã desta quinta-feira, dia 8, promoveram uma sardinhada" em frente a sede da Fecomércio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) no bairro da Bela Vista, na capital Paulista.

O ato foi o primeiro de uma série de ações que o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, filiado à UGT, promoverá em protesto contra a decisão patronal de suspender a negociação do dissídio coletivo dos 430 mil comerciários da Capital, cuja data-base é 1º de setembro.

A manifestação contou com apoio total da UGT e teve a participação de diversos sindicatos filiados à central que prestaram solidariedade aos comerciários que também reivindicam 7% de aumento salarial e o fechamento do comércio no dia 1° de maio, 25 de dezembro e 1° de janeiro.

Durante o ato os comerciários montaram uma barraca em frente a sede da Fecomércio e passaram a assar sardinhas como forma de protesto contra os empresários do comércio, que aproveitam o feriado prolongado para viajar, comendo caviar e tomando champanhe francesa, enquanto que a categoria dos comerciários trabalha até 10 horas por dia, inclusive nos finais de semana, sem direito a descanso.

O presidente do Sindicato dos Comerciários e também presidente da UGT, Ricardo Patah, destacou que "precisamos combater esta elite que ainda nos escraviza, lembrando que os comerciários não são trabalhadores de 4ª categoria e sim de 1ª classe". Patah explicou ainda, que os trabalhadores estão sem convenção coletiva e que por essa razão o comércio está proibido de abrir suas portas no feriado do dia 12 de outubro. O sindicalista lembra que a Lei 11.603/07 proíbe a abertura do comércio nos feriados sem assinatura de acordo entre a entidade patronal e o sindicato da categoria, além disse o Departamento Jurídico do Sindicato já protocolou 150 ações na justiça, com pedido de liminar para que as lojas não abram suas portas nesse feriado.

Diante da intransigência dos empresários em não assinar o acordo coletivo, os atos de protestos deverão se intensificar, focando principalmente a paralisação dos grandes estabelecimentos comerciais e supermercados.

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